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Para conselheira, Petrobras deveria ser única operadora na Margem Equatorial

Para conselheira, Petrobras deveria ser única operadora na Margem Equatorial Para conselheira, Petrobras deveria ser única operadora na Margem Equatorial Para conselheira, Petrobras deveria ser única operadora na Margem Equatorial Para conselheira, Petrobras deveria ser única operadora na Margem Equatorial

A conselheira da Petrobras que representa os empregados, Rosângela Buzanelli, defendeu em seu blog que a empresa seja a única operadora na Margem Equatorial brasileira, caso o Ibama conceda licença ambiental. Ela afirmou que “tem plena confiança” na liberação do licenciamento, se a discussão ficar apenas no âmbito técnico.

Rosângela critica a politização do tema, e observa que muitas informações equivocadas vêm atrapalhando a discussão sobre a perfuração na bacia da Foz do Amazonas. “O termo Foz do Amazonas, conforme o mapa geológico brasileiro, denomina uma vasta bacia sedimentar que se estende pela plataforma continental entre os estados do Amapá e Pará. A perfuração não é na foz do rio Amazonas, mas a cerca de 560 km dela, a 175 km da costa do Amapá e em torno de 100 km de áreas já produtoras na costa da Guiana Francesa”, diz.

Buzanelli ressalta que o pedido da Petrobras ao Ibama refere-se a apenas um poço exploratório, para saber se há ou não petróleo no local, e reafirmou que a empresa vem cumprindo todas as condições exigidas pelo Ibama para a exploração da área, que faz parte de um compromisso assumido com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“A discussão desse licenciamento deve focar nas seguintes questões: é possível perfurar um poço com segurança e sem acidente ambiental? E na ocorrência desse acidente, quais seriam os impactos? As medidas propostas são suficientes para minimizá-los?”, explica.

Segundo Buzanelli – que além de petroleira há 36 anos, é ambientalista -, a Petrobras tem todas as condições de explorar a área com segurança, e dá como exemplos as operações de extração de xisto da SIX, em São Mateus do Sul (PR), refinaria já privatizada, e a produção em Urucu, “em plena selva amazônica, cujo zelo ambiental é até hoje referência para o mundo”. “Importante também ressaltar aqui que não há registro na história da Petrobras de vazamentos durante a perfuração de poços”, afirma.