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Paralisação de motoristas 'não tem sentido', diz Alckmin

Paralisação de motoristas ‘não tem sentido’, diz Alckmin Paralisação de motoristas ‘não tem sentido’, diz Alckmin Paralisação de motoristas ‘não tem sentido’, diz Alckmin Paralisação de motoristas ‘não tem sentido’, diz Alckmin

São Paulo – O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta terça-feira, 4, que “não tem o menor sentido” a paralisação de quatro horas prometida pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano (Sindmotoristas) para quarta-feira, 5. A categoria protesta contra a insegurança dos profissionais no interior dos ônibus, que têm sido alvo de ataques criminosos e incêndios. O tucano disse que pediu à polícia que os casos de coletivos queimados sejam solucionados em até 24 horas.

“Espero que não haja nenhuma greve, não tem sentido você penalizar a população. Você tem N maneiras de chamar a atenção, de pressionar, de cobrar, que não seja a greve de serviço público. Não tem o menor sentido isso. Espero que não ocorra”, disse o governador.

Um dos pontos cobrados pelos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista é mais segurança. Eles chegaram a fazer uma passeata no fim de outubro até a frente da sede da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), reivindicando melhorias. As manifestações ganharam força após a morte do motorista John Carlos Soares Brandão, que morreu na semana passada após ter sido queimado dentro do ônibus em que trabalhava, na zona norte da capital. O crime que o vitimou ocorreu no dia 18 de outubro.

“A polícia está super-empenhada, posso até dar detalhes depois desse caso especificamente, mas temos orientado: ônibus queimado, os criminosos precisam ser pegos em menos de 24 horas. Tem que rapidamente prender todo mundo. Isso é um crime por ser depredação e destruição de patrimônio público, risco de vida para quem está no ônibus, homicídio, organização criminosa, porque não é feita por uma pessoa. Então é coisa grave. E a ordem tem sido uma ação enérgica, rápida e eficiente para prender os criminosos. Não há razão para estar fazendo greve. Espero que não ocorra e nós vamos trabalhar para que isso se resolva ainda hoje”, afirmou Alckmin.

O Sindmotoristas, que representa motoristas e cobradores de 8,8 mil dos 14,8 mil coletivos que circulam em São Paulo, promete parar os ônibus entre 10h e 14h de quarta-feira como forma de protesto.