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Parte dos congressistas mostra ceticismo sobre reforma da saúde nos EUA

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Washington – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoiou nesta terça-feira a proposta dos deputados republicanos para substituir o sistema de saúde atual. Vozes conservadoras e centristas no Legislativo, porém, ameaçam a iniciativa.

Trump e o secretário de Saúde, Tom Price, deram declarações favoráveis à reforma. Mas conservadores e centristas mostraram preocupações, o que pode ameaçar a iniciativa já que apenas poucos republicanos podem não apoiá-la para que ela seja aprovada. Os republicanos não podem perder mais de dois votos no Senado e 22 na Câmara dos Representantes, contando que nenhum democrata vá apoiá-la.

Pelo plano, os republicanos acabariam com boa parte da lei de saúde de 2010 e a substituiriam por um sistema centrado em créditos tributários ligados à idade e à renda de cada pessoa. Os créditos tributários têm como objetivo ajudar os americanos a comprar seguro-saúde caso eles não possuam cobertura por suas empresas.

O plano também acabaria com a exigência de que boa parte dos americanos tenha seguro-saúde ou pague uma multa, bem como com a obrigação de que as empresas maiores forneçam seguro-saúde para seus funcionários. Ela iria repelir boa parte das leis de saúde atuais a partir de 2018 e congelar financiamento em 2020 para os 31 Estados que expandiram o sistema Medicaid para pessoas de baixa renda.

Alguns republicanos criticaram a proposta por avaliá-la como muito próxima do modelo atual, sem confiar mais fortemente na competição do mercado para baixar os preços do seguro-saúde. Outro republicanos preferiam deduções tributárias.

Os deputados republicanos divulgaram o projeto sem uma estimativa do apartidário Escritório para o Orçamento Congressual de quanto ele custaria ou de quantas pessoas poderiam perder cobertura. Isso gerou críticas tanto de democratas quanto de alguns republicanos, que disseram não estar confortáveis em apoiar a medida sem saber antes todos seus efeitos. Os democratas dizem que as análises deles apontam que o plano da situação deixaria muito menos gente com seguro-saúde, em comparação com o modelo atual. Fonte: Dow Jones Newswires.