A segunda-feira (21) começou complicada para os passageiros do sistema Transcol, após uma paralisação surpresa dos rodoviários. À tarde os ônibus voltaram a circular normalmente de acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários), Carlos Louzada. Mas em Vila Velha, até o início da noite, trabalhadores de duas empresas não tinham retornado totalmente ao trabalho.
O sindicalista informou ainda que novas paralisações estão descartadas. “Não vai parar nada amanhã (terça-feira). Vai ter 100% da frota circulando nas ruas normalmente”, afirmou Louzada.
Leia também
Em Vila Velha, os passageiros sentiram mais dificuldade para chegar aos seus destinos. Duas empresas que operam no município ficaram paradas.
A paralisação surpresa aconteceu por conta do atraso no pagamento do adiantamento quinzenal que a categoria recebe, declarou o Sindirodoviários. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), o pagamento do salário já foi feito e nesta terça-feira o serviço de transporte de passageiros será normalizado.
Em nota, o GVBus informou que a paralisação dos rodoviários está relacionada ao pagamento do adiantamento salarial do mês de setembro, que deveria ser realizado até o dia 20 deste mês. O sindicato informa ainda que as empresas estão se organizando para que os pagamentos estejam disponíveis na conta dos trabalhadores no máximo até esta terça-feira, dia 22.
Frota normalizada
De acordo com Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb) os ônibus do sistema Transcol voltam a circular, de forma gradativa, após a paralisação surpresa na manhã desta segunda-feira (21). Por volta das 11 horas os coletivos já estavam circulando com a frota completa pelas ruas da Grande Vitória, com exceção de Vila Velha. A Diretora de Operações da Ceturb, Rosane Giubert, explicou que a maior dificuldade foi para quem precisava das linhas que liga o terminal aos bairros. Até às 18 horas 87% da frota estava nas ruas.
Reajuste na passagem
O GVBus está finalizando os cálculos para fazer o pedido de reajuste junto à Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop). O aumento deveria ter acontecido no começo do ano, data base para o reajuste anual, mas não aconteceu. O reajuste, segundo GVBus, é necessário já que o contrato com o Governo completou um ano em agosto. O valor ainda não foi definido e será levado em consideração itens que compõem a planilha de base para cálculo do índice do reajuste, como diesel e mão de obra.
