Geral

Passe livre no metrô só depende de Alckmin

Passe livre no metrô só depende de Alckmin Passe livre no metrô só depende de Alckmin Passe livre no metrô só depende de Alckmin Passe livre no metrô só depende de Alckmin

São Paulo – A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou por unanimidade na noite de quarta-feira, 11, o passe livre nos trens e ônibus intermunicipais para estudantes da rede pública e particular, que comprovarem baixa renda. A isenção da tarifa valerá para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o Metrô e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) em todas as regiões metropolitanas do Estado.

A gratuidade para estudantes nos ônibus, sancionada pelo Município, vale desde 2 de fevereiro. O benefício para o transporte sobre trilhos ainda não havia sido validado porque dependia de votação na Assembleia, que retomou as atividades no dia 2. Agora, o projeto deverá ser sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Em 6 de janeiro, a tarifa do transporte público em São Paulo aumentou de R$ 3 para R$ 3,50, o que causou uma série de protestos organizados pelo Movimento Passe Livre (MPL), que reivindica tarifa gratuita para toda população.

Regras

Os estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública terão isenção na tarifa. No caso das universidades públicas, terão direito à gratuidade alunos cuja renda per capita seja de até um salário mínimo e meio, cerca de R$ 1.300 (usando como base o piso regional).

Também terão direito ao benefício estudantes de universidades privadas que comprovem baixa renda ou que sejam bolsistas. Os deputados estaduais incluíram ainda na isenção alunos de cursos técnicos e tecnológicos, profissionalizantes e pré-vestibulares, desde que comprovem baixa renda.

A União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), que acompanhou a votação na Assembleia, considerou a aprovação do projeto de lei “um avanço”. “A gente concretizou questões importantes como o passe livre para estudantes do ensino técnico, do Pronatec e de escolas particulares sob critérios de baixa renda”, diz a presidente da entidade, Carina Vitral. Apesar do benefício, ela afirma que luta pelo passe livre irrestrito aos estudantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.