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Peças de Lego viram desafio em torneio de robótica em Vitória

Pecinhas de Lego são usadas por crianças e adolescentes para fazerem projetos de robótica. A etapa capixaba tem 27 equipes de todo o Brasil se apresentando nos dias 21 e 22

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Pecinhas de Lego usadas como aprendizado –  Foto: Fabio Martins

As pecinhas de encaixe mais famosas do mundo, o Lego, deixaram de ser brincadeira e viraram desafios para estudantes de todo o País. E Vitória recebe uma das etapas classificatórias do Torneio de Robótica First Lego League, nos dias 21 e 22 de novembro, no Sesi de Jardim da Penha. Escolas públicas e particulares podem participar e garantir uma vaga para a etapa nacional que acontece em Brasília, nos dias 13, 14 e 15 de março de 2015.

O tema deste ano é “Word Class”, onde as equipes participantes redefinirão os modos como o conhecimento e as habilidades para o século 21 são adquiridas. A etapa capixaba vai contar com 27 equipes de todo o Brasil. 

O Torneio de Robótica FLL é muito mais que uma simples competição. A iniciativa faz parte de um processo de aprendizagem em que alunos e professores aprendem juntos conteúdos de física, química, biologia, matemática e tecnologia. De maneira criativa, os competidores buscam soluções inovadoras para problemas reais: planejam, projetam, constroem e programam robôs. A proposta é despertar o interesse de crianças e adolescentes para as carreiras de engenharia e tecnologia. 

 Projetos de escolas capixabas surpreendem
 Um dos destaques vem da equipe Imagine Lego, de Vila Velha (ES), que disputará uma vaga com um projeto inclusivo voltado para pessoas com autismo e Síndrome de Irlen (dislexia em leitura), propondo a utilização de musicoterapia e gibis como forma a melhorar a absorção de conteúdos no dia a dia, baseado em pesquisas científicas comprovadas.

Das montanhas capixabas vem a equipe Velozmente, de escola pública do município de Venda Nova do Imigrante, com seu robô que realiza uma viagem virtual pelo Sistema Solar propondo a resolução de cálculos matemáticos e, desta maneira, envolvendo mais os alunos em disciplinas como Física e Matemática.

Também de uma escola pública, a equipe Start, de Vila Velha (ES), propõe soluções interativas para melhorar a leitura e gramática de alunos do 3º ano do ensino básico.

A equipe Preguiça A Jato, do município da Serra, por sua vez, propõe justamente a volta ao básico para os jovens aprenderem na escola sem as ferramentas digitais, pois poderiam estar se tornando mais “preguiçosas” (daí o nome da equipe), ao mesmo tempo em que desenvolveu metodologias que envolvam os mais idosos nas mesmas ferramentas digitais.

O “Game Educação”, desenvolvido pela equipe Avalon, de Cachoeiro de Itapemirim, também se destaca com a criação de um jogo (game) que testa o conhecimento do aluno e o prepara para as provas do Enem.