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Pescadores não podem mais vender peixes na orla do canal, em Guarapari

MPES e DER-ES solicitam a regularização dos trabalhadores e a desocupação da avenida.

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Pescadores não podem mais vender peixes na orla do canal, em Guarapari
Mesmo depois da reunião e após as recomendações feitas, a insegurança permanece por parte dos peixeiros. Foto: Prefeitura Municipal de Guarapari

Um problema para uns e meio de sobrevivência de outros. É nesse impasse que se encontra a situação dos peixeiros e pescadores que realizam o comércio de peixes na própria orla do canal, na avenida Pedro Ramos, no Centro de Guarapari. Na tentativa de resolver a situação, que se arrasta há algum tempo, a Prefeitura de Guarapari realizou na última terça-feira (10) uma reunião para ouvir os peixeiros que atuam na rodovia.

Na oportunidade os trabalhadores tomaram ciência da notificação recomendatória do Ministério Púbico Estadual (MPES) e também do ofício do Departamento de Estradas e Rodagens do Espírito Santo (DER-ES) no qual solicitam a regularização dos trabalhadores e a desocupação da avenida.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente e Agricultura, Christina Barros, a intensão não é prejudicar as pessoas que realizam comércio, mas sim orientar sobre as notificações recebidas dos órgãos competentes.”Não é nossa intenção prejudicar quem está comercializando produtos naquele local, e sim, informar o que está sendo cobrado ao município, através da notificação recomendatória do MPES e oficio do DER, no tocante a desocupação da Av. Pedro Ramos”, afirmou a secretária de meio ambiente e agricultura, Christina Santos.

Ainda de acordo com a prefeitura, a equipe de assistência social da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setac) realizou duas visitas ao local e fez o cadastramento, através do questionário social, de nove pessoas que atuam na rodovia ao lado do canal.

Mesmo depois da reunião e após as recomendações feitas, a insegurança permanece por parte dos peixeiros. De acordo com a representante dos trabalhadores, Beth Haddad, foi protocolado um ofício solicitando uma audiência com a presença do chefe do poder Executivo local, o representante do Ministério Público Estadual, representante do DER-ES e vereadores do município. “Eles pedem uma solução, não somente a retirada, mas um destino digno e apropriado para o desenvolvimento das atividades deles”, disse Haddad.

No documento, os pescadores ainda alegam que não receberam tal notificação dos órgãos competentes e que a retirada deles do local, em que atuam há mais de 15 anos só atrapalha a sobrevivência e o sustento dos trabalhadores. O prazo de retirada dos peixeiros ainda não foi estipulado pela Prefeitura, mas o município afirma que o não cumprimento do documento no prazo acordado, implicará em sanções a serem definidas junto a Procuradoria Geral do Município.