Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 199 mil pessoas, acima de 15 anos, no Estado, são analfabetas. Comparando o ano de 2012 com 2013, o número de analfabetos no Espírito Santo caiu 0,1%, sendo que a taxa em 2012 era de 6,7%. O número é menor que a taxa do Brasil, de 8,3%, mas é superior a Região Sudeste, que apresentou 4,7% de analfabetos. Os dados foram divulgados após a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Em relação ao sexo, 54,5% dos analfabetos em 2013 eram mulheres, correspondendo a 115 mil, enquanto os homens analfabetos totalizavam 84 mil. Na região Sudeste o percentual era de 56,2% para mulheres. Em relação aos Estados da Região Sudeste, o Espírito Santo está com a taxa menor que Minas Gerais, que apresentou 7,4%, e maior que o Rio de Janeiro, com 3,7%, e São Paulo, apontando 3,6%.
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Para as pessoas com 60 anos ou mais de idade, esta taxa alcançava 23,1% em 2013. No grupo de 30 a 39 anos houve a maior redução da taxa de 2012 para 2013, que foi de 0,9 ponto percentual. Por outro lado, no grupo de 20 a 24 anos houve um aumento de 0,8 ponto percentual no mesmo período.
Analisando o Espírito Santo em 2013, o estudo mostrou que a taxa de escolarização das crianças de 4 a 5 anos de idade alcançou 81,8%. Em 2012, esta proporção foi de 88,8%, o que mostra uma diminuição da taxa de escolarização de 7,0 pontos percentuais no período. A maior taxa de escolarização ocorreu entre crianças de 6 a 14 anos, totalizando 98,3% da faixa de idade que corresponde ao ensino fundamental. Em 2012 esta taxa era de 97,9%.
Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização foi de 84,6% em 2013, contra 81,8% no ano anterior. Para a faixa etária em que as pessoas, teoricamente, poderiam cursar o ensino superior, entre 18 a 24 anos, a taxa de escolarização foi de 28% em 2013, também maior do que a de 2012, que foi de 26,8%. Para pessoas com 25 anos ou mais de idade a taxa foi de 3,6% contra 4% em 2012.
No Espírito Santo em 2013, cerca de 978 mil pessoas eram estudantes, apontou a pesquisa. Destes, 773 mil estudavam na rede pública, correspondendo a 79,1% dos estudantes, mantendo a mesma proporção que 2012. No maternal ou jardim de infância, a proporção de estudantes de quatro anos ou mais de idade na rede de ensino pública era de 91,1%, enquanto 89,7% dos estudantes do ensino fundamental estavam em escolas públicas. Para o nível médio, esta proporção chegou a 87,6%, e apenas 22,4% dos estudantes de nível superior, que inclui também mestrado e doutorado, frequentavam instituições públicas.
