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Pezão detona rocha para expansão do metrô do Rio

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Rio – Foi detonado nesta segunda-feira, 10, o último pedaço de rocha que separa os bairros de São Conrado e da Gávea, na zona sul do Rio, por onde o metrô passará, a caminho da Barra da Tijuca (zona oeste), a partir de 2016 – segundo estimativa do governo do Estado. A obra é a maior das promessas com vistas à preparação da cidade para os Jogos Olímpicos e é tratada como “o grande legado” da competição para os cariocas.

Com 16 quilômetros de extensão previstos, a linha 4 vai ligar Ipanema, uma das extremidades da linha atual, à Barra da Tijuca, bairro que, durante os jogos, em agosto de 2016, centralizará 14 instalações esportivas, com competições de 21 modalidades. Serão seis estações, em Ipanema, Leblon, Gávea e Barra, que devem receber mais de 300 mil pessoas por dia.

Calcula-se que a retirada de veículos das ruas por conta da nova oferta de transporte público seja de dois mil por hora, e que o trecho entre a Barra e o centro seja feito em 34 minutos. De carro ou ônibus, em horários de pico, o trajeto leva cerca de duras horas.

A detonação foi comandada pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), no túnel sob o Morro Dois Irmãos, a cerca de 700 metros da rocha. Ele disse que não há risco de a linha 4 não ficar pronta para as Olimpíadas, ainda que as escavações em Ipanema estejam atrasadas. Seis meses depois de o solo ter afundado no meio da Rua Barão da Torre, o “tatuzão”, equipamento de perfuração, voltou a funcionar nesta segunda.

“Vai dar tempo, está tudo dentro do nosso cronograma. O consórcio garante que teremos metrô para as Olimpíadas. Nas eleições, falaram que a linha 4 é para rico, mas não é: é para o trabalhador da Baixada (pela estação Pavuna), o morador da (favela da) Rocinha”, disse Pezão.

Ele conclamou o governo federal a auxiliar o Estado na expansão do metrô. “Poucos governos, tirando o de São Paulo, fizeram tantos investimentos quanto nós em metrô, e sem ajuda do governo federal. Agora, na linha 3 (entre Niterói e São Gonçalo, em processo de desapropriações), será a primeira vez que eles vão colocar recursos”, disse.