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"Pode ser consequência de romantismo exacerbado", avalia psicóloga

“Pode ser consequência de romantismo exacerbado”, avalia psicóloga “Pode ser consequência de romantismo exacerbado”, avalia psicóloga “Pode ser consequência de romantismo exacerbado”, avalia psicóloga “Pode ser consequência de romantismo exacerbado”, avalia psicóloga

São PauloEntrevista: Maria Rita D’Angelo Seixas, doutora em Psicologia, terapeuta familiar e professora aposentada da Unifesp

1. O que pode motivar um casal a fazer um pacto de morte?

Neste caso, não temos elementos para concluir nada. Mas, considerando a idade deles, isso poderia ser consequência de um romantismo exacerbado, associado a algum problema que eles consideravam incontornável e com potencial para separá-los.

2.Os jovens são mais suscetíveis a essas atitudes?

Sem dúvida. Não sei se eles tinham religião, mas a romantização de um amor eterno, que permanece após a morte, é algo que pega muitos jovens. Eles estão no início da vida afetiva e muitas vezes têm a fantasia de que a primeira paixão é para toda a vida.

3. Poderia haver aspectos patológicos envolvidos?

Não sei se podemos aventar essa hipótese. Esses casos podem envolver uma depressão motivada por um fator externo – doença ou resistência da família ao relacionamento – e um medo de perder um amor arduamente conquistado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.