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Possibilidade de vítima entre escombros estende buscas em prédio que desabou em Vila Velha

Durante toda a tarde, retroescavadeiras removiam os destroços mais pesados em busca de uma possível vítima

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Foto: Waslley Leite

A suspeita de vítima entre os escombros do prédio que desabou em Itapoã, Vila Velha, fez o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMES) e a Defesa Civil estenderem as buscas nesta sexta-feira (24). Durante toda a tarde, retroescavadeiras removiam os destroços mais pesados em busca da possível vítima.

O acionamento do Corpo de Bombeiros foi feito por volta da 6h30. Mais de 10 horas depois, ninguém tinha sido encontrado em meio aos escombros do edifício que desabou. O trabalho é lento e minucioso. “As vezes a gente utiliza maquinário, às vezes vai para um trabalho manual… Vai variando de acordo com o ambiente e com a segurança do local também”, diz a Tenente Andresa, do Corpo de Bombeiros.

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O prédio está abandonado há cerca de 15 anos, mas as buscas não param, já que um vizinho disse que viu gente dentro do local antes do desabamento. “Em relação a vítima, a gente não tem descartado totalmente a possibilidade, apesar de ser remota, já que não residia ninguém no local, mas tem pessoas em situação de rua que estavam eventualmente entrando na edificação, segundo moradores”, afirma o Capitão Loreto.

O trabalho é delicado e exige cuidado. A Defesa Civil Municipal vistoriou os imóveis vizinhos ao desabamento e constatou que não há risco para nenhuma das estruturas. Mesmo assim, houve interdições. Em uma das casas, os moradores foram autorizados a ficar, mas não podem usar a garagem. Já em outro prédio os moradores foram proibidos de entrar enquanto as máquinas estiverem em operação.

Segundo a Defesa Civil, o prédio que desabou foi construído em 1983. Há cerca de 15 anos, ele foi totalmente evacuado por causa de problemas estruturais. A Defesa Civil de Vila Velha informou que a última vistoria no local foi feita no final do ano.

Auxílio de cães

Quatro cães do Corpo de Bombeiros atuaram nas buscas. Um dos animais, a cadela “Beck” veio de Colatina. Ela ajudou a localizar vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Segundo a Tentente Andresa, não há horário para que as buscas sejam encerradas. Ela afirma que, enquanto houver possibilidade de vítimas, as buscas continuarão.