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Prefeitura autoriza convocação de professores temporários para escolas em greve

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A Prefeitura de São Paulo autorizou a convocação de professores temporários a partir da próxima segunda-feira, 11, para escolas que estão sem aulas. A chamada de temporários ocorre em meio à greve dos servidores municipais na cidade.

Segundo a Prefeitura, serão chamados prioritariamente os professores aprovados no último concurso público, de 2016. A prefeitura calcula que 144 escolas não funcionaram nesta sexta-feira, de um total de 3,5 mil unidades na capital paulista.

Nas demais áreas da administração, diz a Prefeitura, 2% das unidades e serviços ficaram paralisados. “Nenhuma unidade de saúde esteve fechada”, informou a Prefeitura em um comunicado nesta sexta-feira, 8.

A greve dos servidores municipais teve início na segunda-feira, 4 de fevereiro. A mobilização é pela revogação da reforma da Previdência, aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo no dia 26 de dezembro do ano passado e sancionada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) no dia seguinte.

Os servidores também pedem revisão salarial de 10% e valorização do serviço público. Uma manifestação está marcada para a próxima quarta-feira, 13, em frente à sede da Prefeitura, no centro da capital.

A reforma da Previdência

As regras para a Previdência municipal, aprovadas no fim do ano passado, estabelecem que os servidores públicos municipais terão de recolher 14% de seus salários para a aposentadoria (antes, era 11%). Os servidores novos não terão mais direito à aposentadoria integral – o teto será o mesmo do setor privado, pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Quem ganhar mais de R$ 5,6 mil e quiser manter esses valores quando se aposentar terá de contribuir para um regime previdenciário complementar, recolhendo de 1% a 7% a mais de seus vencimentos. Aí, poderá ganhar o mesmo que os funcionários da ativa.