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Prefeitura de Água Doce do Norte pede suspensão de exames em clínica em que criança morreu

A prefeitura de Água Doce do Norte quer a suspensão de todos os exames da clínica em que a menina Luany Kalker morreu após tomar sedativo, para fazer uma ressonância

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Bebê veio do Noroeste do Estado para fazer exame no olho Foto: TV Vitória

A morte da pequena Luany Kalke, de um ano e seis meses, no dia (08), comoveu toda a cidade de Água Doce do Norte e mudou a rotina de exames que são requisitados por lá. O secretário municipal de Saúde, João Francisco Nichio, suspendeu os encaminhamentos de exames feitos na clínica em Vitória, onde a criança morreu.

“Foi pedido ao consórcio Cim Noroeste que atende 13 municípios da região que suspenda todos os exames para a clínica onde a menina morreu”, comentou Nichio.

O exame que Luany fez em Vitória não é realizado na região Noroeste onde ela morava, porque precisava de sedativo. Ela faria uma ressonância magnética de crânio e face para detectar um problema no olho esquerdo. 

A clínica que a criança fez o exame é credenciada pelo SUS e costumava atender pacientes dos 13 municípios do Consórcio Cim Noroeste. João Francisco Nichio vai enviar um oficio pedindo explicações à clinica.

“Queremos saber quem foi o médico que atendeu Luany, os procedimentos que foram feitos e o quadro que ela chegou ao Hospital. O motorista da prefeitura contou que ela saiu daqui rindo dentro do carro, brincando. Eu mesmo estive com a criança e ela estava bem”,  explicou o secretario.

A família de Luany é muito conhecida em Água Doce do Norte e segundo Nichio, a morte da criança abalou toda a cidade de 10 mil habitantes, que continua de luto.

Criança estava bem quando chegou em clínica 

A mãe da criança concedeu uma entrevista para a TV Vitória, no dia 10 e contou como foi o atendimento que a filha teve.

“A neném estava normal, tranquila, lúcida, alegre, foi a viagem todinha cantando, conversando, sorrindo o tempo todo para a gente”, disse a mãe ao relatar a viagem da família, Lucimar Kalke.