Geral

Presos militares por suspeita de tráfico de armas

Presos militares por suspeita de tráfico de armas Presos militares por suspeita de tráfico de armas Presos militares por suspeita de tráfico de armas Presos militares por suspeita de tráfico de armas

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta sexta-feira, 23, 25 pessoas – entre elas, quatro militares – por suspeita de envolvimento com o tráfico de armas. Segundo os investigadores, o esquema era organizado em três núcleos – um formado por colecionadores, outro por militares da ativa e da reserva e outro por bandidos comuns, que compravam e revendiam as armas.

O líder do grupo investigado seria, na versão da polícia, um ex-militar pelo fato de já ter servido às Forças Armadas. Já o Comando Militar do Planalto afirma que ele foi dispensado e não prestou serviço militar.

Segundo a polícia, os militares são de baixa patente e os crimes não estão ligados a atividades desenvolvidas dentro das Forças Armadas. Eles são investigados por organização criminosa, posse ilegal de arma e munição e tráfico de armas.

A operação, batizada de Shooter (atirador, em inglês), envolveu cerca de 180 agentes e 20 delegados. Houve o cumprimento de mandados em regiões do Distrito Federal e nas cidades de Novo Gama e Valparaíso, em Goiás.

Foi possível mapear a negociação de pelo menos 40 armas. Nesta sexta, foram apreendidas pistolas .40 e 9 milímetros e uma espingarda. No total, sete armas foram apreendidas.

Também foi preso o assessor parlamentar Robson Silva, do gabinete do deputado federal José Otávio Germano (PP-RS). Segundo a polícia, ele foi flagrado negociando uma arma sem registro com o grupo criminoso. A polícia informou investigar Silva, e não o deputado. A defesa do assessor confirmou a venda da arma, mas disse que isso foi há mais de cinco anos e não há relação com a operação.

Militares

O Comando Militar do Planalto, em nota, disse que aguarda outras informações sobre a investigação e que vai tomar todas as medidas legais para apurar o caso. Reiterou ainda que o Exército “não compactua com ações delituosas”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.