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Primeiros testes de caso suspeito da variante indiana no ES foram negativos

Pacientes seguem em isolamento domiciliar até que seja concluída a investigação, com a realização de novos exames

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Foto: Agência Brasil

Os primeiros testes do caso suspeito de infecção pela variante indiana da covid-19 de um paciente no Espírito Santo foram negativos. De acordo com secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, logo após ser notificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Estado deu início às investigações.

O secretário afirmou que o paciente e as pessoas que tiveram contato com ele ´passaram por exames e todos deram negativo. No entanto, eles seguem em isolamento domiciliar até que seja concluída a investigação, com a realização de novos testes.

“Saiu o resultado do paciente, que foi passageiro. Já são dois resultados negativos. Quem teve contato com ele também testou negativo. A probabilidade de infecção com a cepa indiana é muito baixa. Mas é preciso alertar a população que independente da circulação da nova variante, na ausência de 70% da população vacinada, as cepas que já circulam aqui são capazes de produzir uma nova onda, incrementando aumento no numero de casos, internações e óbitos”, destacou o secretário.

A notificação da Anvisa ao Espírito Santo sobre a circulação em território capixaba de um cidadão indiano que viajou no mesmo voo que uma pessoa que havia testado positivo para a variante indiana do novo coronavírus, ocorreu no último domingo (23). Com isso, o Estado planeja ampliar a testagem de antígeno em terminais rodoviários urbanos para barrar a entrada de novas cepas da covid-19.

“Vamos avançar nos terminais rodoviários urbanos, oferecendo a testagem de antígeno nos locais de ampla circulação de pessoas. Entendemos que será uma importante medida para retirar de circulação e interação qualquer pessoa que tenha muitos ou poucos sintomas para investigar. O Estado incrementa a investigação nos territórios que ele tem a responsabilidade de fazer”, afirmou o secretário, que ainda explicou que a realização de vigilância em portos e aeroportos é de responsabilidade da Anvisa.

Segundo o secretário, é importante reforçar o controle sanitário e a contínua adoção de medidas sanitárias para evitar a disseminação. Para ele, qualquer falha nessas medidas pode favorecer a ampla infecção com as novas variantes.