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Professores lucram com conteúdo digital para provas

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São Paulo – Com foco nos principais vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), professores e até ex-vestibulandos têm lucrado com a produção de videoaulas e conteúdos digitais. Gravações no YouTube, simulados virtuais e até redações “nota 10” são comercializados e há oferta de serviços por assinatura.

No início de outubro, o professor de Matemática Gustavo Reis, de Porto Alegre (RS), criou o site Clube do Enem, uma plataforma de conteúdo que reúne resoluções comentadas de exercícios, aulas e questionários de níveis variados de dificuldade. Proprietário de um curso pré-vestibular, Reis apostou no modelo baseado em experiências anteriores com a gravação de suas aulas.

O serviço é gratuito, mas a ideia do professor é que haja “pacotes premium” no próximo ano. “É papel do professor se adaptar para a sala de aula conectada”, afirma.

Reis se inspirou em professores que fizeram das videoaulas não apenas uma profissão, mas fundaram empresas. Em 2010, o professor de Física Marco Fisbhen criou o canal Descomplica no YouTube. A página se tornou uma startup com mais de cem funcionários. Hoje, o grupo oferece assinaturas mensais por R$ 25, que dá acesso a vídeos, aulas online e aplicativo para smartphone para montar planos de estudo.

De aluno para aluno. Nos dois anos em que prestou o Enem, a estudante de Medicina Marina Rubini, de 19 anos, conseguiu nota máxima nas redações. Viu nisso a oportunidade de ajudar outros vestibulandos – e ganhar com o trabalho. Marina decidiu vender “pacotes” com redações. São dez textos escritos por ela que custam R$ 29,90.

“Tenho a visão de aluna, passei por isso, então sei qual é a melhor maneira de abordar os temas”, explica a estudante de Medicina.