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Projeto para vacinas 'ajudará trabalhadores', diz Janaina, ao responder críticas

Projeto para vacinas ‘ajudará trabalhadores’, diz Janaina, ao responder críticas Projeto para vacinas ‘ajudará trabalhadores’, diz Janaina, ao responder críticas Projeto para vacinas ‘ajudará trabalhadores’, diz Janaina, ao responder críticas Projeto para vacinas ‘ajudará trabalhadores’, diz Janaina, ao responder críticas

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) se manifestou projeto de lei aprovado nesta terça-feira, 30, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que permite a compra de vacinas contra a covid-19 por empresas para imunizarem funcionários e colaboradores terceirizados. A deputada também se manifestou sobre críticas que recebeu da oposição da Casa.

O projeto tem sido chamado de “camarote da vacina” por parlamentares da oposição, que são contrários à compra de vacinas diretamente por empresas. O projeto original era de autoria dos deputado Paulo Fiorilo (PT) e tinha a intenção de aumentar o leque de vacinas que o governo estadual está autorizado a comprar. A proposta acabou substituída por uma proposta da deputada Janaína Paschoal apoiada pelo relator, Gilmaci Santos (Republicanos), que incluiu a previsão de compra por empresas.

“Janaina Paschoal propôs e a base do governo comprou a ideia do camarote da vacina”, criticou nesta terça Fiorilo.

Janaina usou suas redes sociais para defender a aprovação do projeto e criticar o PT. Ela diz que a medida aprovada beneficiaria trabalhadores de setores da economia mais expostos à covid-19, como motoboys e balconistas, além de desonerar o SUS.

“Estamos possibilitando que os empregadores façam algo em prol de seus funcionários. A medida desonerará o SUS e permitirá acelerar o alcance da imunidade de rebanho”, escreveu a deputada em sua conta oficial no Facebook. “O PT vive cobrando os empregadores e, agora, os impede de atuar em prol da Saúde e da Vida dos empregados”, anotou,

Aprovação

Deputados estaduais de três comissões da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovaram, nesta terça-feira, 30, um projeto de lei que permite a compra de vacinas contra a covid-19 por empresas para imunizarem funcionários e colaboradores terceirizados. A medida valeria para qualquer imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou “registradas por autoridades sanitárias estrangeiras” quando o imunizante for importado. O texto segue para votação no plenário da Assembleia, na data que for determinada pelo presidente da Casa.

O projeto traz divergências em relação a uma lei federal, aprovada no início do mês pela Câmara dos Deputados, que permite a compra de imunizantes pela iniciativa privada apenas com a condição de que as doses sejam entregues ao Sistema Única de Saúde (SUS) e inseridas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Já o projeto no Legislativo paulista autorizaria compra direta de vacinas pelas empresas, e apenas para aplicação em funcionários de forma gratuita.

O autor da versão do projeto que acabou aprovado, o deputado Gilmaci Santos reconhece que a contrariedade com a lei federal pode gerar questionamentos jurídicos, mas acredita que a regra tornaria a vacinação mais rápida. “Se todas as empresas começarem a vacinar, a imunização seria muito mais rápida e, de certa forma, estaríamos desonerando o Estado”, disse Santos. Ele admite que “não há conexão” entre sua proposta e a lei federal. “Eu acredito que vai gerar (judicialização), sim. Pode surgir, sim, uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade).”