O presidente Vladimir Putin aprovou um aumento na mão de obra militar da Rússia enquanto ordenava o aprimoramento de seu potencial e capacidade, sugerindo que o Kremlin está se preparando para um prolongado esforço de guerra. Putin prometeu dar financiamento ilimitado às forças armadas para equipamentos e hardware para cumprir a campanha militar de Moscou na Ucrânia e ordenou que seus comandantes forneçam mais armamento aprimorado às tropas, melhorem as comunicações e modernizem os escritórios militares.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, propôs um aumento no número de militares do nível atual de cerca de 1 milhão para 1,5 milhão, incluindo 695 mil soldados contratados.
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Não ficou claro se o aumento exigiria outro recrutamento, após a mobilização de 300 mil homens de Putin em setembro, mas Shoigu disse na quarta-feira que, no futuro, soldados contratados substituiriam os cidadãos que foram convocados para as tropas como parte da mobilização. Ele também recomendou que a idade dos recrutas fosse aumentada para 30 anos, de 27, e que os recrutas pudessem assinar um contrato imediatamente após o alistamento. Atualmente, eles têm que esperar três meses antes de assinar como soldados contratados.
Shoigu também disse que a Rússia planeja criar novas formações aéreas, incluindo oito regimentos de aviação de bombardeiros e um regimento de aviação de caça. Três novas divisões de fuzis motorizados, inclusive nas regiões ucranianas ocupadas de Kherson e Zaporizhzhia, que a Rússia reivindicou recentemente, também serão criadas, disse Shoigu. Além disso, um corpo de exército será formado na Carélia, no noroeste da Rússia, na fronteira com a Finlândia, enquanto sete brigadas de fuzil motorizadas serão ampliadas para se tornarem divisões, disse ele.
