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Que Zika! Novo vírus transmitido pelo mosquito da Dengue pode chegar ao Espírito Santo

O Ministério da Saúde acredita que o Zika Vírus chegou ano passado no período da Copa do Mundo, quando o País recebeu muitos turistas estrangeiros

Que Zika! Novo vírus transmitido pelo mosquito da Dengue pode chegar ao Espírito Santo Que Zika! Novo vírus transmitido pelo mosquito da Dengue pode chegar ao Espírito Santo Que Zika! Novo vírus transmitido pelo mosquito da Dengue pode chegar ao Espírito Santo Que Zika! Novo vírus transmitido pelo mosquito da Dengue pode chegar ao Espírito Santo
Os sintomas são erupções na pele e febre baixa Foto: Divulgação

O Zika Vírus, transmito pelo mosquito Aedes aegypti, e possuí sintomas parecidos com a Dengue, pode chegar ao Espírito Santo. O Ministério da Saúde já confirmou 16 casos no País, oito na Bahia e oito no Rio Grande do Norte, no Maranhão há pessoas com os mesmo sintomas, mas ainda não foi confirmada a doença no Estado. A doença segundo o médico infectologista Carlos Urbano pode ser facilmente espalhada pelo mosquito. 

“Qualquer pessoa que venha da Bahia para o Espírito Santo e estiver infectada pode transmitir a doença. O mosquito vai picar e iniciar a transmissão”, explicou o infectologista.

O Ministério da Saúde acredita que o Zika Vírus chegou ano passado no período da Copa do Mundo, quando o País recebeu muitos turistas estrangeiros. A doença tem origem em Uganda, na África, mas já se manifestou na Oceania e na Ásia. 

O vírus tem evolução benigna, caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas, sintomas que se assemelham a dengue ou a febre chikungunya, mas se manifestam de forma mais branda.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença tem um período de incubação de cerca de quatro dias e os sinais e sintomas podem durar até sete dias. A maior parte dos casos não apresenta sintomas e não há registro de morte associada. O tratamento é sintomático e com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e de drogas anti-inflamatórias por conta do risco aumentado de complicações hemorrágicas, como também acontece com a dengue.

O infectologista Carlos Urbano recomenda o combate ao mosquito, e aos focos onde eles se escondem, como água parada. Ter cuidado ao amanhecer e entardecer, que são os horários prediletos para o ataque e usar roupas longas e meias, para não ser picado.