Geral

Rede vai ao Supremo contra liberação automática de agrotóxicos

A portaria foi publicada no final de fevereiro e entra em vigor a partir de 1º de abril

Rede vai ao Supremo contra liberação automática de agrotóxicos Rede vai ao Supremo contra liberação automática de agrotóxicos Rede vai ao Supremo contra liberação automática de agrotóxicos Rede vai ao Supremo contra liberação automática de agrotóxicos
Foto: Divulgação

A Rede Sustentabilidade apresentou ação contra portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que prevê prazos para aprovação automática de agrotóxicos e fertilizantes. A nova medida prevê que caso não haja manifestação conclusiva da Secretaria de Defesa Pecuária sobre o químico, isso implicará a aprovação tácita.

O processo está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, que deverá avaliar a necessidade de uma liminar para suspender os efeitos da portaria.

De acordo com a sigla, a política “premia a ineficiência administrativas em uma searas mais caras: a saudável vida humana”. “A portaria ora impugnada tem evidente caráter regressivo do ponto de vista institucional, na medida em que esvazia completamente as balizas mínimas esperadas para a autorização de uso de agrotóxicos no Brasil”, afirma o partido.

A sigla alega que a portaria também gera mais ônus do que benefícios econômicos-financeiros ao governo, visto que poderá ter impactos em gastos com saúde pública da população.

A portaria foi publicada no final de fevereiro e entra em vigor a partir de 1º de abril. O texto prevê que, caso o governo não consiga aprovar um agrotóxico em 60 dias e/ou fertilizantes em até 180 dias, o químico terá liberação automática.

O governo afirma que a medida não irá eximir fabricantes da necessidade de submeterem seus produtos para análises dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.

A reportagem entrou em contato, por e-mail, com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.