Geral

Ribeirão Preto abre posto para tratar tríplice epidemia

Ribeirão Preto abre posto para tratar tríplice epidemia Ribeirão Preto abre posto para tratar tríplice epidemia Ribeirão Preto abre posto para tratar tríplice epidemia Ribeirão Preto abre posto para tratar tríplice epidemia

Ribeirão Preto – Começou a funcionar nesta quinta-feira, 11, o 1.º Polo Dengue em Ribeirão Preto, que atenderá ainda casos de zika e chikungunya. Ele fica na Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Castelo Branco e recebe pacientes que já foram atendidos em outras unidades de saúde e vão dar prosseguimento ao tratamento.

Como o jornal O Estado de S.Paulo mostrou nesta semana, a cidade relata 800 casos suspeitos de zika e teve quase 5 mil registros de dengue só no ano passado. Postos estão lotados e atendem até 400 pessoas em uma manhã.

A nova unidade funcionará 24 horas e terá uma equipe composta por 2 médicos, 2 enfermeiros e de 5 a 7 técnicos de enfermagem. O Polo Dengue tem a finalidade de desafogar as unidades de saúde e atenderá 160 pessoas por dia. A prefeita Darcy Vera (PSD) diz que a administração municipal deve ter um gasto entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões com a epidemia de dengue e tentará conseguir dinheiro no Ministério da Saúde. “Vamos fazer a solicitação na próxima semana.”

Ela visitou a nova unidade nesta quinta, junto com o secretário da Saúde, Stenio Miranda. “Cada paciente demanda em média cerca de três retornos para hidratação, exames e acompanhamento, o que acaba causando uma grande procura”, disse o secretário.

Para acomodar os pacientes no polo foram adquiridas cem cadeiras de hidratação, cada uma por R$ 1.200, mas somente uma parte foi entregue. Outros equipamentos foram comprados pela prefeitura para o local, cujo funcionamento deve custar cerca de R$ 260 mil por mês aos cofres públicos.

Caso haja necessidade, o secretário diz que um segundo polo contra a dengue será criado no município. “Já temos outro espaço que poderá ser usado”, explicou. A prefeita reclamou que Ribeirão Preto atende 25 municípios da região e, mesmo com cerca de 40% dos pacientes de fora da cidade, não há apoio do Estado e da União. O polo funcionará até o fim de abril, prazo que pode ser prorrogado.