O rodízio no fornecimento de água poderá voltar caso não chova nos próximos dias. O alerta foi dado nesta quarta-feira (11) por representantes da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da Cesan.
A Cesan afirmou que já tem preparado o plano de operação para a realização do rodízio caso seja necessário e que a população será informada sobre o racionamento com, pelo menos, 48 horas de antecedência.
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A crise hídrica se agravou devido à falta de chuvas no Estado, em especial nos locais onde ficam os rios que abastecem os municípios da Grande Vitória. De acordo com diretor-presidente interino da Agerh, Antonio de Oliveira Junior, apesar de não ter chegado ao patamar do ano passado, os níveis dos rios Santa Maria da Vitória e Jucu, que abastecem a região metropolitana, estão críticos.
“Ainda temos água; precisamos fazer um bom uso dela, evitar o desperdício e fazer pequenas restrições para evitar o racionamento”, afirmou o presidente da Agência, que também falou sobre a Resolução que será publicada nesta quinta-feira (12) e prevê recomendações para reduzir o uso de água por indústrias da Grande Vitória.
O último racionamento de água na Grande Vitória aconteceu em setembro de 2016, quando os bairros foram divididos em regiões e tiveram o fornecimento de água realizado através de rodízio. Na época, a cada dia da semana uma região tinha o fornecimento de água suspenso por 24 horas. Passadas as 24 horas de interrupção, o sistema voltava ao normal gradativamente.
