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Saiba como atitudes na vida pessoal podem acabar em demissão

Se o comportamento deles não condizer com os valores da empresa na qual trabalham, funcionários podem ser demitidos e o empregador pode dispensar sem justa causa e sem a necessidade de alegar nada

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Foto: Divulgação

Especialistas alertam, que atitudes na vida pessoal de cada trabalhador pode ser levada em consideração pelas empresas na hora de tomar uma decisão de demissão.  Se o comportamento deles não condizer com os valores da empresa na qual trabalham, funcionários podem ser demitidos e o empregador pode dispensar sem justa causa e sem a necessidade de alegar nada. 

De acordo com o especialista em gestão do capital humano e neurocomportamento, Roberto Recinella, as pessoas são contratadas pelas competências técnicas e demitidas pelas comportamentais.

“A empresa pode demitir o funcionário por comportamento simplesmente porque ele não está representando os valores e a missão da empresa”, afirmou a especialista em entrevista ao G1.

Demissão por justa causa

A empresa pode demitir o funcionário sem justa causa sem necessidade de alegar nada, explica o advogado trabalhista Ricardo Pereira de Freitas Guimarães. Mas a dispensa sem justa causa é um permita à empresa, desde que pague todos os direitos. E tudo pode ser questionado na Justiça.

Ele dá um exemplo de um episódio em que o comportamento do funcionário não seja compatível com os valores da empresa, como uma briga na rua, mesmo sem estar a serviço, sem estar vinculada à empresa, sem estar usando um uniforme da empresa, num momento de descontração dele houver atuação de uma forma temerária, sem vinculação com a empresa, então não seria caso de justa causa.

Prejuízo no histórico profissional

Roberto Recinella, especialista em gestão do capital humano e neurocomportamento, considera que esse episódio deixará uma mácula no currículo do profissional que é pego por um episódio de dispensa por comportamento.

O consultor também ressalta que é necessário maturidade para se alinhar com a visão e missão da empresa onde trabalha e fazer parte da solução, não do problema. Para Recinella, já não existe mais separação entre a vida pessoal e a profissional.

“Geralmente atitudes pessoais comprometem muito mais a vida profissional do que a pessoal. E como o mundo está virtualizado, qualquer pessoa pode filmar, julgar pela internet, então tem que tomar cuidado porque a empresa vê você lá e fala: eu não quero ter esse tipo de pessoa no meu quadro de colaboradores, e aí você compromete a sua carreira”, salienta.

*Com informações do Portal R7