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Mineradora afirma que rejeitos de barragem não oferece riscos às pessoas

A empresa contratou um laboratório especializado para analisar os rejeitos. Os estudos apontaram as substâncias manganês e ferro, mas que estariam abaixo dos valores que oferecem riscos

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Cidade de Bento Rodrigues foi completamente tomada pela lama de rejeitos Foto: Agência Brasil

A Samarco informou, por nota, na manhã desta quinta-feira (26) que laudos atestaram que a lama de rejeitos não oferece riscos às pessoas. De acordo com a empresa, amostras foram coletadas no dia 08 de novembro, três dias após a tragédia, próximo as cidades de Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa, em Minas Gerais.

De acordo com a Samarco, a empresa contratada para realizar os testes foi a SGSGeosol Laboratórios, que é especializada em análises ambientais e geoquímicas de solos. A mineradora informou também que os locais de amostras foram definidos porque são mais próximos de onde ocorreu o rompimento das barragens e, por isso, representam melhor o material que estava armazenado.

Além disso, a mineradora destacou que as análises foram feitas com base em normas brasileiras e diversos testes foram simulados como o manuseio, exposição a chuvas e enxurradas. Também foram medidos os índices de acidez, alcalinidade (pH), corrosividade e a possibilidade de gerar reação violenta como uma explosão.

Ainda foram analisados as substâncias presentes na lama e o resultado apontou que a lama de rejeito nas cidades mineiras de Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa foi detectada a presença de manganês fora dos parâmetros, mas abaixo de valores perigosos. Em Bento Rodrigues também foi encontrado ferro, mas em quantidade que não oferece risco.

Na nota, a Samarco informa ainda que os rejeitos encontrados nesses locais foram classificados como “não perigosos e que o material analisado não apresenta periculosidade às pessoas e ao meio ambiente, tendo em vista que não disponibiliza contaminantes para a água, mesmo em condições de exposição a chuvas”.