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Schnabel diz que pode viver sem filmar, não sem pintar

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São Paulo – Embora afirme que poderia viver sem filmar, mas não sem pintar, Julian Schnabel é competente em ambas as profissões que escolheu. No cinema, sua preferência por figuras marginais é clara, desde sua estreia, em 1996, com Basquiat – Traços de uma Vida, cinebiografia do grafiteiro nova-iorquino que, descoberto por Andy Warhol, foi legitimado pelo mercado de arte e morreu, aos 28, de overdose.

O filme seguinte, Antes do Anoitecer (2000), elegeu o poeta cubano Reinaldo Arenas, que apoiou a revolução de Fidel Castro e depois foi perseguido pelo regime por ser homossexual. Um dos que deixaram Cuba no episódio de Mariel, Arenas morreu de aids, em Nova York, em 1990.

Em 2007, Schnabel filmou O Escafandro e a Borboleta, drama sobre o editor francês Jean-Dominique Bauby, que sofreu um AVC e ficou (com exceção do olho esquerdo) sem nenhum movimento no corpo. Seu mais recente filme, Miral, acompanha a vida de três gerações de mulheres palestinas.