Geral

Secretário de Saúde de SP diz que Estado já aplica cloroquina, mas não como agora

Secretário de Saúde de SP diz que Estado já aplica cloroquina, mas não como agora Secretário de Saúde de SP diz que Estado já aplica cloroquina, mas não como agora Secretário de Saúde de SP diz que Estado já aplica cloroquina, mas não como agora Secretário de Saúde de SP diz que Estado já aplica cloroquina, mas não como agora

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, afirmou que o medicamento cloroquina já é utilizado pelo sistema de saúde pública estadual para o tratamento de doenças crônicas, mas “não em fase aguda, como agora com a epidemia de coronavírus”. Testes iniciais feitos ao redor do mundo mostram que o uso do remédio tem sido favorável em pacientes com coronavírus.

“Esse tipo de medicamento é utilizado também em outros pacientes, por isso, existem em nosso estoque e é distribuído nas nossas farmácias”, disse em coletiva de imprensa em que foi anunciada a quarentena no Estado por 15 dias, a partir de terça-feira (24). Mas Germann explicou que o Estado vai receber uma doação do medicamento de uma rede privada. “Já estamos em processo de entrega”

O Hospital Albert Einstein e a operadora Prevent Senior afirmaram nesta sexta-feira (20), que conduzirão estudos clínicos para avaliar a eficácia da cloroquina no tratamento da infecção provocada pelo novo coronavírus.

Segundo o coordenador da equipe que combate a pandemia do novo coronavírus no Estado de São Paulo, o infectologista David Uip, há algumas publicações científicas que mostram efeito favorável de cloroquina individualmente e também usada conjuntamente com azitromicina em pacientes com coronavírus. “Mas são trabalhos iniciais, com número pequeno de voluntários, não são suficientes para conclusão. O que tem de ser feito agora é aumentar o número de voluntários. Há pesquisa muito importante em todo mundo.”

Uip também disse que soube de informações de dois serviços privados que começam a fazer protocolos de pesquisa utilizando a associação da azitromicina e cloroquina. “Eu entendo que sendo os protocolos de pesquisa avaliados pelos comitês de ética e aprovados pelo Conep Conselho Nacional de Saúde, tudo bem. Mas também há uma sistematização para o uso de medicamentos”, diz, ponderando que os medicamentos “ultrapassam” necessidades essenciais de segurança de uso, porque são remédios clássicos, já conhecidos.

A cloroquina é aplicada no tratamento da malária e também para o tratamento de reumatismo, funcionando como um anti-inflamatório. “Precisamos desses medicamentos para os tratamentos já existentes”, alertou Uip.