São Paulo – Depois de pedalar pelo novo trecho de 2,6 quilômetros de ciclovia inaugurados na manhã desta sexta-feira, 18, na região central de São Paulo, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, discutiu com um comerciante revoltado com o equipamento. Com as novas faixas, a capital paulista tem agora 9,8 quilômetros de ciclovias.
“Existe uma agressão a quem trabalha”, afirmou o comerciante Sebastião Juarez de Menezes, de 64 anos. Ele é proprietário de uma loja de veículos no centro.
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Tatto foi questionado se houve um estudo para implantar a ciclovia e se “sabia a cor das faixas em outros países”. Ao responder que cada país tem uma legislação específica, o comerciante rebateu. “Depende do partido criador, é isso?”
Na sequência, uma assessora de imprensa disse que a cor da ciclovia era uma regulamentação nacional do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Revoltado, Menezes disse que o vermelho remetia ao PT, partido que, por ele, “não existiria nunca”. Ele questionou ainda que gasta R$ 1.800 por mês com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e não recebeu aviso da Prefeitura sobre a implantação do sistema.
Tatto respondeu que o projeto já estava previsto no programa do prefeito Fernando Haddad (PT) e que o governante foi eleito democraticamente.
O bate-boca se encerrou depois que Menezes voltou a falar do partido e Tatto sugeriu a ele que usasse as urnas em outubro para mostrar suas indignações. Em seguida, deixou a conversa e foi conversar com um assessor.
