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Secretário diz que consumidor de São Paulo deve ter caixa d'água em casa

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São Paulo – Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou na manhã desta quarta-feira, 12, que cada consumidor de São Paulo deveria ter uma caixa d’água para “armazenar o recurso por um período de 24 horas”.

Segundo Arce, isso é uma orientação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que não é seguida. A falta de água em alguns bairros, de acordo com ele, “é um problema que nasce da falta de atendimento a uma norma técnica”.

De acordo com o secretário, o fato foi notado em visitas da Sabesp em ruas de bairros onde há redução da pressão noturna, entre a noite e a madrugada, e que clientes da companhia se queixam da falta do recurso. Arce negou que exista racionamento.

Questionado sobre se a redução da pressão será mantida, Arce confirmou e disse que deve ser ampliada. Segundo o secretário, a medida evita os desperdícios de água por buracos e furos nos ramais de abastecimento da Sabesp.

Arce disse ainda que a segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, de 105 bilhões de litros de água, que já foi incorporada, começará a ser usada na semana que vem. Segundo ele, caso chova a média esperada nos próximos meses, em abril as duas reservas técnicas devem estar cheias novamente.

O secretário também disse que na segunda-feira, 17, retornará a Brasília com os oito projetos e aspectos técnicos prontos para conseguir a ajuda financeira do governo federal. Os ministérios de Planejamento e do Meio Ambiente participam da reunião.