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Seleção admite fracasso na Copa, mas valoriza trabalho

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Brasília – A seleção brasileira se despediu da Copa do Mundo, neste sábado, perdendo por 3 a 0 para a Holanda. O resultado da partida, por si só, é a segunda maior derrota da história do Brasil em Copas, igualando o placar da final da Copa de 1998, numa vexame só menor que os 7 a 1 diante da Alemanha, terça-feira.

Após a partida no Estádio Mané Garrincha, os jogadores brasileiros admitiram o fracasso, mas valorizaram o trabalho comandado por Luiz Felipe Scolari. “O grupo teve um ano e meio de um trabalho perfeito. Chegar entre os quatro é um saldo positivo, mas com a forma de pensar como o brasileiro pensa futebol a gente não fica feliz. Nós temos o feeling, depois de uma derrota pesada (contra a Alemanha) o nível emocional foi lá embaixo”, disse o zagueiro David Luiz, um dos símbolos do elenco.

O volante Luiz Gustavo, titular nas duas campanhas, pediu que a seleção se recupere do vexame em casa. “Tivemos grandes dias de momentos maravilhosos, mas não tivemos o fim que queríamos ou merecíamos. Temos que levantar a cabeça e continuar trabalhando”, cobrou.

Já o atacante Fred viveu momentos muito diferentes nas duas competições. Na Copa das Confederações, foi artilheiro do time. Na Copa do Mundo, só marcou um gol e foi muito criticado pela torcida, chamado de “cone”.

“Não adianta eu querer, para me defender, falar isso (que a bola não chegava). A gente sabe que o nosso coletivo não funcionou como funcionou nos amistosos e na Copa das Confederações. Quando perde, não vou falar que a bola não chegou, tenho que bater no peito e assumir que a nossa Copa do Mundo não foi boa”, argumentou.