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Sem propostas da Grécia, há pouca chance de acordo amanhã, diz Dijsselbloem

Sem propostas da Grécia, há pouca chance de acordo amanhã, diz Dijsselbloem Sem propostas da Grécia, há pouca chance de acordo amanhã, diz Dijsselbloem Sem propostas da Grécia, há pouca chance de acordo amanhã, diz Dijsselbloem Sem propostas da Grécia, há pouca chance de acordo amanhã, diz Dijsselbloem

Amsterdã – As chances de a Grécia chegar a um acordo com credores internacionais até esta quinta-feira são pequenas, a menos que Atenas apresente novas propostas sobre cortes orçamentários, afirmou hoje o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

Amanhã, os ministros de Finanças da zona do euro, que formam o Eurogrupo, vão se reunir em Luxemburgo e a Grécia será um dos principais tópicos de debate.

Dijsselbloem, que falou durante encontro no Parlamento holandês, disse ainda esperar que a Grécia continue na zona do euro, mas ressaltou que qualquer eventual acerto precisa ter credibilidade tanto para Atenas quanto para os credores. “Caso contrário, não será um acordo e ele estourará em nossas caras”, acrescentou.

Segundo Dijsselbloem, as reformas pendentes da Grécia sobre as quais ainda não há um compromisso somam cerca de 2 bilhões de euros (US$ 2,25 bilhões). Medidas adicionais para o sistema previdenciário podem ser a solução para o impasse, alegam os credores. Ele disse também que as autoridades europeias estão “muito abertas” a novas propostas de Atenas, desde que elas respeitem os atuais parâmetros. Sem um eventual acordo, afirmou, o atual programa de ajuda da Grécia vai acabar no fim deste mês.

Em relação à dívida grega, Dijsselbloem disse que as metas orçamentárias que foram estabelecidas com os credores em 2012 continuam valendo. “Essas metas estão mantidas. Resta ver o quão realistas elas são, diante da atual situação política da Grécia.”

Dijsselbloem também negou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenha exigido alívio adicional à dívida da Grécia. “O FMI vem dizendo que, se o pacote de reformas da Grécia for muito fraco, haverá necessidade de uma redução na dívida”, disse. “Uma eventual redução da dívida é uma rota indesejável para nós. Isso significa que o pacote precisa ser sólido.”

Dijsselbloem argumentou ainda que algum alívio já foi concedido à divida grega com a redução de juros e adiamento das datas de pagamento. Fonte: Dow Jones Newswires.