Servidores estaduais da saúde paralisam atendimento na Grande Vitória

Servidores estaduais da saúde paralisaram o atendimento na grande Vitória nesta quinta-feira (9).  Ao todo, seis hospitais estão com atendimento prejudicado. Os trabalhadores pedem reajuste salarial e melhores condições de trabalho. 

Além dos profissionais de saúde, outros 17 sindicatos de funcionários públicos aderiam ao movimento e realizaram paralisações. O movimento começou por volta das 7 horas e vai até as 18h. Segundo a diretora do Sindicato dos Servidores da Saúde, Magna Neri Manoele, o movimento busca conscientizar o Governo Estadual.

“Hoje temos o Hospital São Lucas, o Antônio Bezerra de Faria, o Dório Silva, o Crefes, o Imaba, Hospital Infantil e a Secretaria de saúde com atividades paralisadas. Queremos que o governo perceba nossa insatisfação com essa atual situação. Temos pelo menos quatro reivindicações que tentamos negociar e que até agora continuam sem respostas”, explicou. 

Com as atividades reduzidas, quem precisou de atendimento médico sofreu as consequências das paralisações. O operador de maquinas Fábio Schulz precisou levar o pai a uma consulta e enfrentou  uma longa espera. “Viemos de Laranja da Terra. Estamos há mais de três horas esperando alguém e ainda não recebemos atendimento. Aqui é por ordem de chegada. Temos esperança de sermos atendidos ainda hoje”, disse. 

Servidores iniciam paralisações
Decididos em cobrar do Governo os direitos da categoria, milhares de servidores públicos de todo o Estado estiveram reunidos nesta quarta-feira, 08 de julho, em Vitória, em Assembleia Geral Unificada, organizada pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes), composto por 18 sindicatos e associações.

Algumas dessas categorias deliberaram uma paralisação de 24 horas que está sendo realizada nesta quinta-feira, 09. Entre elas, a Saúde, cujas atividades ficam suspensas em todo o Estado, exceto os serviços de urgência e emergência. Servidores de outras categorias também aprovaram a realização de atos públicos, como panfletagens, nos seus locais de trabalho.