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Funcionários públicos de Marataízes prometem paralisar os serviços em protesto

De acordo com o Sindicato, os servidores querem adequação salarial após três meses de tentativa de reajuste, e será um movimento de um único dia

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Os servidores públicos de Marataízes querem reajuste salarial e vão paralisar as atividades nesta terça-feira (21) Foto: ​Divulgação

Os funcionários públicos de Marataízes vão paralisar as atividades nesta terça-feira (21), como protesto pelo não reajuste salarial em 2016. O movimento é organizado pelo Sindicato dos Servidores de Marataízes, Presidente Kennedy e Iconha (Sismapki), que garante que os serviços de atendimento ao público não serão afetados.

Segundo a presidente interina em exercício no Sindicato, Grazieli Serafim da Rocha, há três meses eles tentam o reajuste salarial. “Iniciamos a campanha salarial em fevereiro, sendo que a data base é março e até agora não tivemos uma resposta plausível do executivo para as questões burocráticas”, comenta.

Há três meses, o Sindicato se reuniu com o prefeito Jander Nunes Vidal (PSBD), que pediu prazo para ver a possibilidade do reajuste. “A reunião estava marcada para o dia 15, mas foi cancelada a nosso pedido. O atual secretário de Administração não estava na reunião passada e não tinha conhecimento da negociação. Então, não aceitamos a reunião com ele. O prefeito não nos recebeu. Vamos fazer a paralisação em protesto para mostrar nossa indignação”, continua Graziele.

De acordo com a presidente, cerca de 900 funcionários do município são sindicalizados. “Estamos fazendo a nossa parte em convidar os funcionários para participar. Não estamos obrigando ninguém e os serviços essenciais serão mantidos. Temos a confirmação da adesão de grande parte dos sindicalizados”, ressalta.

Inicialmente, o Sindicato reivindicava reajuste de 15%. “Isso para chegarmos aos 11,7%, que é o mínimo. Não queríamos abaixo disso. Hoje, almejamos a equiparação salarial, para que não tenha perda. Estamos defendendo o interesse dos funcionários”, completa a presidente.

Em nota, a prefeitura informou que agendou uma reunião com a categoria para discutir o assunto, mas o encontro não aconteceu porque o sindicato se negou a conversar com o secretário de Administração, já que a princípio os servidores queriam negociar diretamente com o prefeito.