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Servidores do Estado vão promover paralisações “apagões” em setembro

Dentre as reivindicações dos servidores estão reajuste salarial com base na inflação do período; concessão do auxílio alimentação e reajuste do tíquete alimentação

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Servidores, em assembleia unificada, aprovam paralisações Foto: Divulgação

Em assembleia unificada nesta quinta-feira (27) os servidores avisaram: “o Estado vai parar em setembro”. A intenção do  Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes) é promover paralisações “apagões” durante todo o mês de setembro, semelhante ao que vem acontecendo no país inteiro. 

A falta de diálogo do governo do Estado é um dos motivos alegados pelos servidores para a deliberação em assembleia. Estiveram presentes servidores da saúde, educação, judiciário e administrativos.

Os servidores reivindicam o reajuste salarial com base na inflação do período; concessão do auxílio alimentação para todos os servidores; reajuste do tíquete alimentação que segundo os servidores, encontra-se “congelado” desde 1997; implantação da mesa de negociação conforme legislação vigente; e finalmente, fixação de data-base .

Por meio de nota, a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos informou que o Governo enviou ao fórum das entidades um ofício reiterando a sua posição sobre os quatro pontos da pauta unificada. Sobre a negociação coletiva, a nota explica que Governo entende que essa demanda está atendida e se coloca à disposição para negociar a melhor forma de operacionalizar a mesa de negociação.

Sobre a concessão auxílio alimentação e a revisão dos valores o governo aguarda a decisão já que está em processo judicial. Em relação à data base, a informação é que devido a retração da receita do Estado, no momento, não há como ser tomada uma decisão sobre o assunto, mas que o comitê se propõe a continuar discutindo esse ponto. 

Sobre a revisão anual, a nota diz que o compromisso é manter os salários dos servidores em dia, para evitar o que tem sido registrado em vários estados do Brasil. Quanto ao movimento sindical, o Governo espera que todos os servidores mantenham o funcionamento dos serviços públicos tão necessários à população.