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ES poderá exigir até Título de eleitor para impedir 'turismo de vacina'

Secretaria de Estado da Saúde estuda formas de impedir que pessoas de outros estados venham para o Espírito Santo para se vacinar contra a covid-19

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Foto: Jansen Lube/PMV

Para impedir o ‘turismo de vacina’, a secretaria de Estado da Saúde (Sesa) poderá exigir como comprovante o Título de eleitor na hora da imunização contra a covid-19. A medida busca monitorar a presença de pessoas de outros estados, que vêm ao Espírito Santo para se vacinar.

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A exigência surge no momento em que o estado se destaca pela celeridade na aplicação das doses, o avanço nas faixas etárias e a crescente procura pelas vacinas. Em coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (28), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, adiantou que a Sesa tem estudado medidas para evitar a ação.

“Não há lei que proíba isso, mas o Estado pode acabar perdendo parte das distribuições das vacinas. Se tivéssemos uma ocorrência pequena, não teríamos adotado nenhuma medida”, afirmou o secretário. 

Monitoramento dos IP’s

Como o agendamento da vacina é feito on line, o processo pode ser concluído de qualquer lugar, desde que a pessoa tenha acesso à internet. Diante disso, a Sesa pretende aplicar também bloqueios dos IP’s de fora do Espírito Santo. Os IP’s são os endereços que identificam o local dos dispositivos na internet.

O secretário destacou ainda que todas as ações serão amplamente divulgadas. “O objetivo é reduzir o risco de termos vacinas destinadas ao Espírito Santo consumidas por turistas. O sistema que o Estado vai adotar de agendamento online único, pode ajudar evitar pessoas de outros locais migrarem para alcançar a imunização”, reforçou Nésio Fernandes.  

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