O Ministério de Saúde do Líbano confirmou, neste sábado (22), a 182ª morte causada pela explosão no porto de Beirute, que também deixou mais de 6 mil pessoas feridas.
Uma fonte informou para Agência Efe que o balanço subiu para pelo menos 182, mas que a quantidade de feridos permanece em “mais de 6 mil”, enquanto o Exército afirma que 30 pessoas continuam desaparecidas desde a explosão.
A explosão aconteceu no dia 4 de agosto, após uma carga de 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenada em um galpão no porto de Beirute explodiu, gerando uma onde de choque que afetou grande parte da capital libanesa.
Michel Aoun, presidente do Líbano, pediu neste sábado (22) para que os afetados pela explosão “se agarrem às suas terras, casas e à identidade da sua cidade, Beirute”, e disse que o processo de “compensação para as pessoas afetadas será rápido, eficiente e justo”.
De acordo com o presidente, os prejuízos causados pela catástrofe chegam a aproximadamente US$ 15 bilhões.
Mais da metade dos centros de saúde públicos e privados da capital libanesa foram afetados, dificultando não só o tratamento dos feridos pela explosão, mas também o tratamento dos pacientes com covid-19. Agências da ONU, organizações humanitárias e a comunidade internacional têm apoiado o Líbano com o envio de abastecimentos e ajuda médica adicional.
Com informações do portal R7
