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Tartarugas marinhas são encontradas mortas em rede de pesca em Marataízes

No início da operação, quatro tartarugas marinhas foram encontradas presas em redes de pescas, sendo três já mortas e uma viva, que foi solta pelos agentes

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Quatro tartarugas, três mortas e uma vida, foram retiradas de redes de pescas em Marataízes Foto: ​Divulgação

Agentes do Ibama, Polícia Ambiental e a Secretaria de Meio Ambiente de Marataízes, realizaram uma ação na manhã desta quarta-feira (10), que teve como objetivo recolher redes de pesca que estavam a menos de mil metros da foz do rio Itapemirim. Mais de mil metros de redes foram recolhidas durante a operação. Quatro tartarugas marinhas foram encontradas nas redes, sendo que três estavam mortas. 

De acordo com o agente ambiental do Ibama, Guilherme Gomes de Souza, a ação visa a preservação das espécies marítimas. “Vejo que a maior importância da ação não é prejudicar o pescador, A ou B. Pelo contrário, estamos trabalhando para que o pescador encontre no futuro as espécies vivas, para que possa continuar sustentar suas famílias e garantir que as futuras gerações possam viver desse recurso pesqueiro”, explica.

Quando a embarcação se preparava para percorrer a região, foram encontradas quatro tartarugas marinhas presas em redes, sendo três mortas e uma viva. “Na saída, para embarcar, pegamos algumas redes que tinham tartarugas mortas e uma viva, que foi solta. A solicitação da ação partiu da Secretaria de Meio Ambiente, que já tinha realizado outra anteriormente”, continua o agente.

Durante a ação em Marataízes mais de mil metros de redes de pesca foram apreendidas pelos agentes Foto: ​Divulgação

Guilherme ressaltou que a os pescadores continuam descumprindo a proibição. “Constatamos que segue sendo descumprida a proibição de rede na foz do rio Itapemirim. Muitas espécies utilizam essa entrada do rio para se reproduzir, uma delas é o robalo. E essas redes impedem a passagem desse peixe. Esse local está proibido por ser uma área vulnerável. As redes são colocadas dolosamente, premeditadamente, justamente porque o peixe não tem como se defender”, comenta.

Para completar, o agente do Ibama ressaltou que crime ambiental está sujeito a multa. “Se for flagrado o pescador ou identificado o dono da rede, ele será multado com base na Lei de Crimes Ambientes e do Decreto Federal. Essa legislação estabelece em um único ato três sansões: a administrativa, a penal e a civil. A multa vai de acordo com a quantidade de rede e de peixes, podendo variar de R$ 700,00 mais R$ 10,00 por quilo do produto”, completa.