O Gabinete Integrado de Mobilidade Urbana, criado para encontrar uma solução para os constantes engarrafamentos na Terceira Ponte, se reuniu a portas fechadas nesta segunda-feira (22) e definiu prazo para apresentação do primeiro plano de contingência contra os congestionamentos na via. Uma das soluções discutidas seria a criação de uma terceira faixa nos horários de pico.
Representantes do gabinete se reuniu a portas fechadas no Ministério Público do Espírito Santo com o promotor Marcelo Lemos, da área de meio ambiente e urbanismo. Ao fim do encontro só o promotor falou com a imprensa e admitiu que houve um pequeno avanço.
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Na reunião foi definido que dia no dia 30 de outubro será apresentado o primeiro plano e contingência. “Ainda é um estudo a utilização da terceira via nos momentos de pico num sentido só. Mas, para isso, você aumenta o número de chegada de veículos nos municípios. Estão estudando intervenções pequenas nos municípios para adequar a essa realidade”, disse o promotor.
O problema aumentou depois que o pedágio foi suspenso, em abril. O fluxo cresceu em pelo menos 10% o fluxo de veículos, segundo o Ministério Público do Estado (MPES). Outras ideias já foram apresentadas pelo promotor, como rodízio de carros e pedágio nos horários de pico, mas agora ele diz que é um plano B. O corredor exclusivo de ônibus, o BRT e o aquaviário devem ser a solução, segundo o promotor, mas até lá é preciso pensar em saídas alternativas. Uma audiência pública pode ser convocada.
“Se forem informações que tragam impacto muito grande, que haja realmente participação da sociedade mais efetiva, que a gente possa achar que a sociedade vai ter de opinar mesmo, a gente pode fazer uma audiência pública. A lei prevê”, disse Lemos.
Caos
Na última quarta-feira (17) um ônibus do Transcol quebrou na Terceira Ponte, derramaou óleo na pista e deixou o trânsito caótico por 5 horas em Vila Velha.
