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Terreiro em Riviera da Barra nega que ritual que matou duas pessoas tenha sido na unidade

Na publicação oficial, em que é lamentada a fatalidade, é esclarecido que o terreiro ficou fechado no último sábado (08) e que o caso aconteceu em outro centro

Terreiro em Riviera da Barra nega que ritual que matou duas pessoas tenha sido na unidade Terreiro em Riviera da Barra nega que ritual que matou duas pessoas tenha sido na unidade Terreiro em Riviera da Barra nega que ritual que matou duas pessoas tenha sido na unidade Terreiro em Riviera da Barra nega que ritual que matou duas pessoas tenha sido na unidade
Foto: Montagem Folha Vitória (Arquivo Pessoal/Gabriel Barros)

Um famoso Centro de Umbanda da região de Riviera da Barra, que tem funcionamento há cerca de 30 anos, emitiu nota nas redes sociais negando que o caso de ritual de cura que acabou matando idosa e pai de santo tenha acontecido no terreiro.

Na publicação oficial da casa, em que é lamentada a fatalidade, é esclarecido que o terreiro ficou fechado no último sábado (08) e que o caso aconteceu em outro centro da localidade. Também é ressaltada a informação de que não há qualquer relação entre as unidades religiosas.

O tradicional centro também destacou pesar e orações aos envolvidos. 

A reportagem buscou contato anterior com o Centro de Umbanda Estrela do Oriente e foi informado que não houve “gira”, nome que se dá à sessão pública da religião, no dia da trágica ocorrência.

Relembre o caso

Uma idosa de 65 anos morreu após ter o corpo queimado durante um ritual religioso. O caso aconteceu durante o fim de semana em Vila Velha.

Familiares de Beatriz Farias contaram para reportagem da TV Vitória/Record TV que ela estava com depressão. O filho convidou a mãe para ir em um ritual para fazer um processo de “libertação”.

Além dela, o pai de santo responsável, “Pai Carlinhos”, médium de 68 anos, teve morte confirmada nesta terça-feira (11), quase dois dias depois da morte da idosa. A informação foi confirmada pelo sobrinho da primeira vítima, Leonardo Galazzi.

Misterioso, o caso da morte da idosa, no último sábado (08), levanta teorias: o ocorrido foi um acidente ou foi um ato intencional? É o que investiga a polícia.

Além do pai de santo, o filho da idosa, que estava presente à ocasião do rito umbandista, também ficou ferido.

Segundo Leonardo Galazzi, a tia tomava remédios para depressão. O único filho dela, junto à esposa dele, decidiu então levá-la ao centro de umbanda que frequenta, para buscar cura espiritual. O sobrinho acrescentou a informação de que tinham pedido para Beatriz comprar um kit de lençol para fazer o trabalho de libertação.

“Não sei o que aconteceu exatamente lá dentro, mas parece que cobriram tia Beatriz com um lençol e jogaram cachaça, sendo que havia velas em volta. A gente não sabe se foi um acidente, caindo uma vela, mas atingiu por volta de 70% do corpo. A polícia vai investigar e queremos entender”, disse.

Também segundo relato do sobrinho, as pessoas presentes à ocasião da formação do fogo prestaram assistência à tia para levá-la a um posto de saúde da região, para que fossem prestados os primeiros socorros. De lá, ela foi encaminhada ao hospital Dr. Jayme Santos Neves, mas já não havia muito o que ser feito.

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros

Produtor web

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.