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Trump pede boicote ao futebol americano para pressionar jogadores que protestam

Trump pede boicote ao futebol americano para pressionar jogadores que protestam Trump pede boicote ao futebol americano para pressionar jogadores que protestam Trump pede boicote ao futebol americano para pressionar jogadores que protestam Trump pede boicote ao futebol americano para pressionar jogadores que protestam

– São Paulo, 24 (AE) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou ao Twitter neste domingo para novamente se manifestar sobre a polêmica gerada por protestos de jogadores de futebol americano. Trump já tratou do assunto nos últimos dias, com o argumento de que os protestos realizados por alguns jogadores são um “desrespeito total” aos Estados Unidos. Alguns jogadores da Liga de Futebol Americano (NFL) têm realizado o protesto de se ajoelhar ou levantar os punhos cerrados durante o hino americano para protestar contra o tratamento policial contra os negros e a injustiça social no país.

“Se os fãs da NFL se recusarem a ir aos jogos até que os jogadores parem de desrespeitar nossa bandeira e nosso país, nós veremos uma mudança rapidamente. Demitam ou suspendam [esses jogadores que protestam]!”, afirmou Trump neste domingo na rede social de mensagens breves.

Na noite de sexta-feira, Trump havia criticado a atitude desses jogadores da NFL durante o hino. No sábado, voltou ao assunto no Twitter. Comissário da NFL, Roger Goodell divulgou nota ontem na qual criticava as declarações de Trump, dizendo que eles geravam divisão e demonstravam uma “falta de respeito” pela NFL, pelos jogadores e pelo esporte.

Nos últimos dias, Trump ainda protagonizou outra polêmica com o mundo esportivo ao retirar um convite para o popular jogador de basquete Stephen Curry visitar a Casa Branca. Curry integra o Golden State Warriors, atual campeão da NBA, mas o atleta sinalizou que não desejava ir à Casa Branca por causa do atual presidente. Trump disse então que o convite estava retirado. Os Warriors, por sua vez, afirmaram que ficou claro que não eram mais bem-vindos na sede do Executivo americano.