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Tusk afirma que recomendará aprovação de acordo do Brexit no Conselho Europeu

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Enquanto o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou que havia chegado a um consenso com o Reino Unido e a União Europeia para resolver o impasse em torno do status futuro de Gibraltar após o Brexit, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que recomendará amanhã aos demais 27 Estados-membros que aprovem o acordo de retirada e a declaração de intenções para a saída britânica do bloco na reunião extraordinária em Bruxelas.

“Durante essas negociações, ninguém queria derrotar ninguém. Estávamos buscando um acordo bom e justo. E acredito que finalmente achamos o melhor compromisso possível”, escreveu o polonês na carta-convite aos membros do Conselho Europeu, que reúne também o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e os chefes de governo dos 28 Estados-membros da União Europeia.

Neste domingo, contudo, as primeiras etapas da cúpula que começará às 6h30 (de Brasília) não terão a participação da premiê britânica, Theresa May. Inicialmente, os demais 27 líderes europeus “trocarão visões” com o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, e, depois, farão uma sessão de trabalho “para endossar o Acordo de Retirada e aprovar a Declaração Política para a relação futura” com o Reino Unido.

“Finalmente, encontraremos a primeira-ministra May para conjuntamente considerar os próximos passos”, explicou Tusk.

Na carta, o presidente do Conselho Europeu argumenta que o negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier, atingiu os objetivos de proteger integralmente os direitos dos cidadãos do bloco, de não afetar o processo de paz na Irlanda do Norte e de preservar os pagamentos do Reino Unido à UE durante o período de transição. “Nosso negociador conseguiu portanto reduzir os riscos e perdas resultando” do divórcio, comentou o polonês.