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Ufes terá que disponibilizar mais intérpretes de libras para estudantes de mestrado

Quando iniciaram o curso, no primeiro semestre de 2014, os alunos com deficiência auditiva eram assistidos por dois intérpretes do programa de Pós-Graduação em Educação

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Ufes terá que disponibilizar mais intérpretes de libras Foto: ​Divulgação

O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) enviou recomendação ao reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para que seja designado pelo menos mais um intérprete em libras para atuar no curso de Mestrado em Educação. A carga horária deverá ser de 8 horas diárias, de modo que seja sempre assegurada a participação de dois intérpretes nas aulas.

Quando iniciaram o curso, no primeiro semestre de 2014, os alunos com deficiência auditiva eram assistidos por dois intérpretes do programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Mas, durante aquele ano, um dos profissionais foi afastado para realização de mestrado e seu posto não foi substituído. Com isso, os alunos com deficiência auditiva estão tendo dificuldades em acompanhar as aulas.

A situação, inclusive, só piorou desde a retomada das aulas em 2015. Segundo relato dos estudantes, o único intérprete disponibilizado pelo PPGE não está comparecendo com assiduidade às aulas – durante março e maio, por exemplo, ele só teria aparecido em duas oportunidades.
 

Por nota a Ufes informou que a Reitoria já designou uma outra servidora, intérprete de libras, para atender aos alunos surdos do curso de mestrado em Educação. Ela passará a atuar no mestrado a partir do segundo semestre letivo de 2015.

Em relação ao intérprete que, segundo a denúncia, não estaria comparecendo com assiduidade às aulas, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas afirmou que já está verificando o motivo das ausências do servidor. Caso sejam ausências injustificadas, serão adotadas as medidas cabíveis.