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Um ano após explosão de plataforma em São Mateus, manifestação relembra tragédia

Para relembrar a data e cobrar por justiça, o Sindicado dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro – ES) mobilizou o "Ato em Defesa da Vida"

Um ano após explosão de plataforma em São Mateus, manifestação relembra tragédia Um ano após explosão de plataforma em São Mateus, manifestação relembra tragédia Um ano após explosão de plataforma em São Mateus, manifestação relembra tragédia Um ano após explosão de plataforma em São Mateus, manifestação relembra tragédia
A manifestação aconteceu na manhã desta quinta-feira Foto: Reprodução Facebook

Uma das maiores tragédias do setor de petróleo e gás do Brasil completou um ano nesta quinta-feira (11). No dia 11 de fevereiro de 2015, uma explosão no navio-plataforma FPSO Cidade São Mateus, da Petrobras, em Aracruz, deixou nove mortos e 26 feridos. 

O inquérito da Polícia Federal, divulgado em dezembro do ano passado, apontou ‘delito de homicídio’ e indiciou funcionários da empresa BW Offshore, responsável pela plataforma.

Um ano após a tragédia, as marcas ainda estão presentes nos sobreviventes, familiares das vítimas e colegas de profissão. Para relembrar a data e cobrar por justiça, o Sindicado dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro – ES) mobilizou o “Ato em Defesa da Vida”. 

Imagens mostram destruição em navio-plataforma após explosão no ES

A manifestação aconteceu na parte da manhã desta quinta-feira (11), no Aeroporto de Vitória, local de embarque e desembarque dos profissionais da área. De lá, os manifestantes seguiram em direção à sede da Petrobras no Estado, o Edivit.

Com as frases estampadas “#ChegaDeLuto” e “VamosÀLuta”, os manifestantes homenagearam as nove pessoas que morreram na explosão.

Apóso  protesto, membros da direção do Sindipetro-ES e Fup se reuniram com a gerência geral da Petrobras – UOES para conversar sobre a política de SMS e os últimos acidentes.

Relembre o caso

No dia 11 de fevereiro de 2015  uma explosão com o navio-plataforma Cidade de São Mateus, que fica na Bacia do Espírito Santo, deixou nove mortos e 26 feridos. A Polícia Federal concluiu o inquérito em dezembro de 2015 e, segundo o laudo, após várias diligências e exames periciais, “restou plenamente configurado a prática de delito de homicídio, o que resultou no indiciamento dos funcionários da empresa BW Ofshore, responsável pela plataforma.

A explosão foi considerada como a terceira maior tragédia em plataformas da Petrobras.