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Um dia após ataque, Londres tenta retomar rotina, mas locais seguem fechados

O tiroteio aconteceu após a sessão de perguntas para a primeira-ministra britânica, Theresa May. O relógio do Big Ben, que fica no prédio do Parlamento, funciona normalmente

Um dia após ataque, Londres tenta retomar rotina, mas locais seguem fechados Um dia após ataque, Londres tenta retomar rotina, mas locais seguem fechados Um dia após ataque, Londres tenta retomar rotina, mas locais seguem fechados Um dia após ataque, Londres tenta retomar rotina, mas locais seguem fechados
Um policial foi esfaqueado no parlamento, localizado no centro de Londres / Foto: Agência Brasil. Will Oliver/Agência Lusa/EPA/Direitos reservados

Londres – Por mais que Londres pareça normal num primeiro momento, com os metrôs e ônibus cheios de trabalhadores indo para seus afazeres, a chegada à região onde estão localizados o Parlamento e a Abadia de Westminster, o centro do poder da Inglaterra, revela que o cenário mudou. O acesso está completamente fechado. Nem carros nem pedestres podem se aproximar do local onde ocorreu ontem o ataque terrorista que matou cinco pessoas e feriu cerca de 40.

Uma estação antes de Westminster, o autofalante do metrô avisa que a entrada e a saída estão proibidas. Na frente da Abadia, jornalistas locais e de vários países procuram o melhor ângulo para suas câmeras fotográficas e de televisão. Vários repórteres estão espalhados pelo chão com blocos de anotação e laptops. E eles não param de chegar.

O relógio do Big Ben, que fica no prédio do Parlamento, funciona normalmente, mas o som de suas badaladas é abafado pelo barulho de helicópteros da polícia e de canais de comunicação que não param de sobrevoar a região. O tráfego aéreo segue normalmente. É possível ver vários aviões já voando baixo na região central em função da proximidade dos vários aeroportos da cidade.

Algumas flores foram deixadas às vítimas a cerca de 30 metros da Abadia, no limite permitido de aproximação. Um papel também foi colocado no local com os dizeres: “Não estamos com medo. Nossos corações estão com vocês.” O jornal distribuído no metrô, assim como todas as publicações impressas do país, concederam hoje suas capas ao ataque. “Terror no coração do poder”, traz o folhetim gratuito a quem acessa o transporte público.