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Unidade de saúde que ampliar horário de atendimento terá mais recursos

As unidades que ficarem abertas durante 60 horas semanais passarão a receber R$ 44,2 mil, contra R$ 21,3 mil pagos atualmente

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Foto: Divulgação/Semus

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta quarta-feira (9), em Brasília, que o Governo Federal destinará mais recursos para as unidades básicas de saúde (UBS) que estenderem o horário de atendimento ao público.

Aquelas que ficarem mais tempo abertas terão benefícios no custeio das atividades, recebendo adicionais para pagar equipes e ganhando a possibilidade de empregar mais profissionais. 

O titular da pasta explicou que os horários de atendimento dificultam o acesso por parte do cidadão que trabalha em horário comercial. Na prática, muitos moradores acabam não conseguindo o atendimento, migrando para unidades de saúde de maior porte, como Unidades de Pronto Atendimento e pronto-socorro de hospitais.

“Hoje pessoas saem de casa às 5h30, 6h, o posto está fechado. Na hora do almoço, ele também fecha. Ele reabre às 13h até as 17h. A pessoa volta para casa e está fechado. Aí só tem pronto socorro e UPA. Desorganizam hospital e UPA e vira pressão que prejudica todo mundo”, argumentou a uma plateia de prefeitos.

Segundo o ministro, o programa é “modular”. Cada cidade poderá avaliar se quer estender o limite, estipulado hoje em 40 horas. As unidades que ficarem abertas durante 60 horas semanais passarão a receber R$ 44,2 mil, contra R$ 21,3 mil pagos atualmente. Já no caso de atendimento durante 75 horas semanais com saúde bucal, o valor vai de R$ 49,7 mil para R$ 109,3 mil. Esse recurso prevê a ampliação de três para seis equipes de saúde da família.

Serão cobradas algumas contrapartidas. Entre elas, o cadastro dos moradores, o controle de hipertensos, o respeito à classificação de risco e a vacinação a qualquer hora. A expectativa da equipe do Ministério da Saúde é que cerca de 2 mil unidades possam aderir ao programa. Hoje, o país conta com mais de 42 mil unidades básicas de saúde. A iniciativa estará disponível em breve, mas o ministro não definiu uma data.

(Com informações da Agência Brasil)