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USP ainda não iniciou instalação de câmeras previstas

USP ainda não iniciou instalação de câmeras previstas USP ainda não iniciou instalação de câmeras previstas USP ainda não iniciou instalação de câmeras previstas USP ainda não iniciou instalação de câmeras previstas

São Paulo – A Universidade de São Paulo (USP) ainda não iniciou a instalação das 650 câmeras de segurança previstas para o Câmpus Butantã, na zona oeste da capital, e para a USP Leste. A promessa era de que estivessem em funcionamento até o fim do ano. A compra ainda está em fase de licitação, e apenas para parte dos equipamentos: 200 na Cidade Universitária e mais 50 na zona leste. Hoje, o câmpus Butantã tem 102 câmeras. Na Faculdade de Direito do Largo São Francisco também havia a previsão de colocar o equipamento, mas não houve avanços.

O uso de videomonitoramento é parte das medidas anunciadas pela universidade no ano passado para conter a série de roubos e furtos, especialmente na Cidade Universitária. Na época, depois de um estudante ter sido baleado em uma tentativa de assalto, em setembro, a instituição acelerou as mudanças e adotou a chamada Polícia Militar Comunitária, que tinha como objetivo fazer ações mais preventivas e de aproximação com a comunidade.

Depois disso, a Cidade Universitária passou a ter a presença de 62 policiais militares – quase o triplo em relação ao início do ano passado -, com idade média de 29 anos. Diferentemente dos guardas universitários, que devem proteger apenas o patrimônio da USP, os PMs também atuam nos crimes que acontecem na região. Neste ano, até agosto, a Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária da instituição registrou 21 casos de roubo e 1 sequestro. O número de crimes caiu em relação ao ano passado: no mesmo período, foram 34 roubos e 2 sequestros, segundo dados obtidos pelo Estado.

A USP diz que ainda está sendo feita a infraestrutura para receber as câmeras, mas não informou um novo prazo para que o projeto seja finalizado. O projeto de segurança também prevê reforma na sede da superintendência, mas a mudança foi paralisada porque a empresa responsável quebrou. Um novo contrato foi firmado em agosto e as obras devem ficar prontas somente em 2017.

Entre os alunos, as reclamações são de insegurança para andar à noite, falta de transporte coletivo e de guardas circulando pela universidade. Em nota, a USP ressaltou que o número de guardas universitários não mudou e eles não são responsáveis pelo patrulhamento do câmpus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.