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Vacina contra febre amarela está disponível em Itapemirim para quem vai viajar para área de risco

A transmissão da febre amarela no meio urbano se dá pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. A febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa

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A vacina contra a febre amarela em Itapemirim, de acordo com orientação da Sesa, é só para quem for viajar para área de risco Foto: ​Divulgação

A vacina contra a febre amarela já está disponível na Secretaria Municipal de Saúde de Itapemirim. O aumento do número de casos suspeitos da doença e de primatas encontrados mortos em municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo, que fazem divisa com Minas, tem preocupado a população e gerado grande procura pela vacina. No entanto, a orientação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é de que apenas quem for viajar para áreas de risco, ou que já vivem nelas, sejam vacinadas e que não há motivos para alarde. 

Como toda vacina, a que protege contra a febre amarela também tem contraindicações e, neste caso, os efeitos colaterais podem ser graves. Por isso, não é recomendado vacinar toda a população, como explica o enfermeiro responsável pelo setor de imunização da Secretaria de Saúde de Itapemirim, João Manoel Pessinni.

“Diferentemente da vacina contra a gripe, por exemplo, a de febre amarela é formulada com vírus vivo inativo, ou seja, quem toma a vacina recebe uma amostra do próprio vírus, estimulando o sistema imunológico a desenvolver defesa contra ele. Isso pode se tornar um risco se a pessoa tiver algum problema imunológico, pois o paciente pode vir a desenvolver a doença. Além disso, a vacina contra febre amarela pode causar algumas reações adversas como febre alta, dores musculares e de cabeça, entre outras. Em casos mais graves, o paciente precisa ser internado”, comenta Pessinni.

Apesar dos riscos, João afirma que a margem de segurança da vacina é grande e que deve ser levado em conta a relação risco/benefício. “As pessoas que vão viajar para as áreas que oferecem risco de contágio de febre amarela, ou que já vivem nelas, precisam se vacinar e não devem ter medo disso. Aqueles que não vão viajar e desejam tomar a vacina vão correr um risco que, até o momento, é desnecessário, pois nenhum caso de contaminação urbana dessa doença foi identificada até o momento”, continua.

Em Itapemirim, a vacinação para quem for viajar para as áreas de risco ocorre às terças-feiras, das 8h às 11h, na Vigilância em Saúde, na sede da secretaria de Saúde. Para garantir a imunização é necessário tomar a vacina 10 dias antes de viajar para as áreas de risco.