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"Vale garante que não haverá mais vazamento de resíduos", diz prefeito de Vitória

Segundo Luciano Rezende, a empresa deu garantias de que resolveu o problema da emissão de poluentes no mar e de que não irão acontecer novos danos ambientais pelo mesmo motivo

“Vale garante que não haverá mais vazamento de resíduos”, diz prefeito de Vitória “Vale garante que não haverá mais vazamento de resíduos”, diz prefeito de Vitória “Vale garante que não haverá mais vazamento de resíduos”, diz prefeito de Vitória “Vale garante que não haverá mais vazamento de resíduos”, diz prefeito de Vitória
Foto: Diego Alves

Nesta quarta-feira (13) a Prefeitura de Vitória informou que retirou a interdição das três áreas da Vale e liberou o uso no Complexo de Tubarão. Segundo o prefeito da capital, Luciano Rezende, a empresa deu garantias de que resolveu o problema da emissão de poluentes no mar e de que não irão acontecer novos danos ambientais pelo mesmo motivo.

A liberação para operar novamente foi dada pela equipe de Fiscalização Ambiental, no início da noite desta terça-feira (12). Além das três áreas interditadas, a Semmam aplicou dois autos de infração, que, somados, totalizam mais de R$ 35 milhões em multas. 

“Mantivemos as multas milionárias de mais de R$ 35 milhões. A Vale garantiu que não vai haver mais vazamento na bacia, que despejou resíduos no mar. Aceleramos e melhoramos as medidas de controle da emissão de pó preto. A época de poluir com justificativa econômica acabou”, garantiu o prefeito de Vitória, Luciano Rezende.

Além disso, a PMV determinou, entre várias outras condicionantes, que a empresa execute ações imediatas de combate ao pó preto, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam).

Interdição

O pátio da lagoa 9, as vias de circulação e a Bacia de Sedimentação e Reservação (BSR) estavam interditadas há cinco dias (desde a última quinta-feira, 7). Nas análises de efluentes, havia concentração de carvão, minério e calcário acima do limite, conforme apontou relatório de monitoramento.

Segundo os técnicos da Semmam, a extrapolação dos limites é nociva ao meio ambiente, uma vez que a destinação final dos efluentes tratados e não reaproveitados é o mar. “Nossos agentes de proteção ambiental mais uma vez cumpriram sua missão em defesa do meio ambiente e do interesse público. Continuaremos atentos, monitorando, vistoriando e agindo com o poder de Polícia Administrativa Ambiental que a legislação nos impõe”, frisou o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Luiz Emanuel Zouain da Rocha.