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Vazamento de óleo se aproxima da Baía de Aratu

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Com o avanço das manchas de petróleo sobre o litoral da Bahia, o Ibama determinou ontem, 11, o acionamento com urgência do Plano de Área da Baía de Aratu, próximo a Salvador, na Bahia. De acordo com ofício expedido pelo órgão de proteção ambiental, o acionamento do plano visa o monitoramento da entrada do canal, a proteção de áreas sensíveis e a contenção e recolhimento do óleo, caso identificadas manchas dentro da baía. O documento destaca “a gravidade do acidente ambiental com petróleo, que se estende por todo litoral nordestino” e reforça que as manchas de óleo estão na iminência de alcançar a Baía de Aratu.

“Registre-se que, em caso de agravamento da situação e conforme o cenário apresentado, poderá haver necessidade de alteração ou expansão da área abrangida”, acrescenta o ofício do Ibama.

A região abriga a Base Naval de Aratu e o porto de mesmo nome, além de estaleiros, marinas, uma refinaria de petróleo e diversas companhias industriais. O acionamento do Plano de Área (PA) envolve mecanismos de ajuda mútua e cooperação técnica entre as diversas empresas e instituições públicas que atuam na área, integrando as ações e recursos de seus planos de emergência individuais em ocorrências de incidentes de derramamento de óleo de origem desconhecida – como é o atual caso nas praias do Nordeste.

O material identificado até agora em amostras tem a “assinatura” do petróleo da Venezuela, ou seja, a composição da borra é de origem venezuelana, segundo estudos da Petrobras e da Marinha. Na quinta-feira, 10, a Marinha também informou que está cobrando esclarecimentos de 30 navios-tanque de dez diferentes bandeiras que transitaram nas proximidades da costa entre Sergipe e Rio Grande do Norte nos últimos meses.

Fazem parte do PA da Baía de Aratu: Aratu Iate Clube, Base Naval de Aratu, Belov Engenharia – Estaleiro de Mapele, Braskem, Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), Dow Brasil, Ford, Marina e Estaleiros Aratu, MFX do Brasil, Ocema Iate Clube, Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen – Petrobras), Refinaria Landulpho Alves (RLAM – Petrobras), Terminal Portuário Cotegipe, Terminal Madre de Deus – Transpetro, Terminal Químico de Aratu – Ultracargo, e Vopak Brasil.