Sutileza e elegância são duas palavras que definem bem a renda. Originalmente, o trabalho de produção era feito a mão com fios nobres e logo caiu no gosto de muitas mulheres, mas seu preço caríssimo a tornou um item restrito a um grupo reduzido, de alto poder aquisitivo. Durante a industrialização, ela passou a ser feita por máquinas e materiais sintéticos, deixando o tecido mais acessível, para alegria de muita gente. E atualmente, ela é um dos materiais mais abrangentes da moda, especialmente da moda das noivas.
Apesar de combinar bastante com o estilo romântico, os novos recortes rendados podem dar ao vestido um toque mais moderno. No ateliê Noivas Arley, no centro de Vitória, a cada 20 vestidos, apenas um não tem renda. “De três anos para cá a renda voltou a ser a queridinha das noivas. Hoje é muito comum a renda usada no tule, especialmente no tule francês”, conta Arley Chinelato, dona do espaço.
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O tecido rendado é a matéria-prima da nova coleção de vestidos de noiva da Mori Lee, que acabaram de chegar ao ateliê, assim como a nova coleção da Center noivas, e ainda contando com uma exclusividade da Via sposa.
De acordo com Arley, as peças vieram seguindo a tendência de vestidos de noiva para o inverno, com mangas longas e mangas japonesas feitas em renda e com a utilização do tule ilusion com aplicações nos decotes.
Outra grande tendência é o brilho no próprio tule condicionando um toque de glamour a mais como acabamento das peças. E com a infinidade de rendas que o mercado traz hoje, tanto em relação ao grafismo quanto à espessura, o melhor tipo de renda vai depender do modelo e do caimento do vestido combinando sempre com o estilo da noiva. “Mesmo com todas as tendências, a noiva sempre tem que procurar algo confortável para a realização do seu sonho”, aconselha Arley.
