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Vida escolar como projeto de vida de longo prazo

Muitas vezes vista de fora como algo fragmentado, em que uma série é mais importante que a outra, a vida escolar é uma sequência de ciclos que se interpenetram dentro de uma proposta pedagógica. Por isso, precisa ser encarada como um projeto de vida e evolução de longo prazo.

Vida escolar como projeto de vida de longo prazo Vida escolar como projeto de vida de longo prazo Vida escolar como projeto de vida de longo prazo Vida escolar como projeto de vida de longo prazo
Foto: Divulgação / Centro Educacional Leonardo da Vinci
(Foto tirada antes da pandemia)

É comum se ouvir que a alfabetização é desafiadora, que o terceiro ano do Ensino Fundamental é difícil, que o sexto traz mudanças significativas e que o Ensino Médio é determinante para as disputas que envolvem a sonhada vaga na graduação. Todas essas são percepções não necessariamente equivocadas, mas que guardam limitações quando se enxerga a educação básica como um projeto de vida de longo prazo.

Foto: Divulgação / Centro Educacional Leonardo da Vinci
(Foto tirada antes da pandemia)

De acordo com o diretor pedagógico do Centro Educacional Leonardo Da Vinci, Mário Broetto, os ciclos anuais que envolvem a Educação Infantil e os Ensinos Fundamental e Médio são apenas divisões que ajudam na organização das escolas, mas que se interpenetram de acordo com a proposta pedagógica da instituição.

Foto: Divulgação / Centro Educacional Leonardo da Vinci
(Foto tirada antes da pandemia)

“Os rótulos mudam anualmente, mas uma série é dependente da outra, pois há uma fluidez na construção do conhecimento. Essa evolução, à medida que a criança já tem condição cognitiva, é importante para fazê-la avançar, perdendo, por exemplo, o referencial único de professora do Ensino Fundamental I, pois a vida adulta não é assim”, explica.

Foto: Divulgação / Centro Educacional Leonardo da Vinci
(Foto tirada antes da pandemia)

Diante disso, o diretor acredita que não existe um segmento ou um ano mais importante que o outro. O ano seguinte é a continuação do anterior e a preparação para o que virá depois. “O ensino precisa de tempo de maturação para a aprendizagem se efetivar, por isso a educação básica é extensa. Sendo assim, a escolha da escola é também uma decisão que precisa ser tomada com uma visão de longo prazo. Fragmentar esse processo no meio do caminho às vezes é até necessário, mas em muitos casos traz sofrimentos para o aluno de imediato, como uma tristeza ou desmotivação, ou a médio ou longo prazo, com resultados insuficientes de aprovações em testes que as trajetórias estudantil e profissional contemplam”, comenta.

Foto: Divulgação / Centro Educacional Leonardo da Vinci
(Foto tirada antes da pandemia)

Mário ressalta ainda que, enquanto projeto de vida, a parceria escola e família foi e sempre será essencial. “Os primeiros educadores são os pais e isso nunca deve deixar de ser. Contudo, a partir de uma determinada idade da criança, a família encontra limitações para trabalhar todos os campos de conhecimento que existem. Então, há um momento em que em casa não é possível oferecer uma diversidade de aprendizados. O papel da escola é mobilizar recursos para que o aluno realize seu projeto de vida com protagonismo e autonomia, identificando afinidades e trabalhando potencialidades com uma visão ampla de mundo”, finaliza. 

CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI
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